tag:blogger.com,1999:blog-43362410372857095782024-02-19T00:49:52.392-08:00Andar como Cristo"Aquele que diz estar Nele, também deve andar como ele andou."
I João 2:6Unknownnoreply@blogger.comBlogger29125tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-39644147668748031292014-01-21T15:31:00.003-08:002014-01-21T15:32:28.162-08:00Como Estamos entrando em nossos cultos? E como estamos saindo?<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>E dizia a todos: Aquele que quiser me seguir
negue-se a si mesmo, e tome a cada dia a sua cruz, e siga-me.</i><o:p></o:p></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
Lucas 9: 23.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Culto
abençoado, hinos ungidos e pregação poderosa. Saio do culto e pergunto para o
irmão: <i>Como estava o culto</i>? Ele,
empolgado, responde: <i>Estava muito bom!
Meu Deus, como o Espírito Santo operou hoje! Pessoas falando em línguas, o
louvor me arrebatou e a palavra foi poderosa, algo que marcou minha vida</i>!
Então, pergunto novamente: <i>O que o irmão
aprendeu hoje?</i> E aí se entende o porquê do estado atual da igreja. <i>Ah, muitas coisas, sabe, sobre aprender a
perseverar...perseguir nossos alvos...não deixar de sonhar...que os planos de
Deus não podem ser frustrados...</i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu
não estou dizendo que respostas como essas não tenham sua validade e também sei
que há muitas pessoas que, de vez em quando, precisam ser encorajadas. Mas
enquanto às mudanças? E quando o que preciso não é ser encorajado, mas talvez
repreendido, talvez avisado, e muitas vezes ensinado sobre coisas realmente
eficazes? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sei
que sou chato, mas me incomoda o fato de cada vez ser mais frequente crentes
que entram e saem do culto do mesmo jeito. Não estou querendo ser apocalíptico,
mas, está tudo tão bem que só é necessário um <i>empurrãozinho espiritual?</i> Será que estou realmente carregando a
minha cruz a cada dia, mesmo, e me negando, e com isso, seguindo a Cristo?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
cruz que Cristo está falando não é a dele. É a <b>minha cruz</b>. Naquela época, somente as piores pessoas possíveis eram
condenadas à morte de cruz. Jesus morreu numa cruz porque seu crime foi ser
perfeito em tudo, tanto que os homem tiveram que condená-lo. A verdade é
reveladora porque muitas das vezes causa revolta. <i>Crucifica-o</i>! gritavam ao nosso Senhor.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Então
vem a pergunta: se Cristo pagou por nossos pecados e carregou a cruz por nós,
porque nós ainda devemos carrega-la? Resposta:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Cristo nos mandou carregar nossa cruz e o seguíssemos
porque no final, ele é que foi Crucificado!</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Entenda:
somente o condenado deveria levar a sua cruz. O episódio do homem que ajudou
Cristo por alguns momentos foi episódico.
Não fazia parte. Era impossível um homem carregar a sua cruz e não ser
crucificado nela. A cruz é minha, eu devo ser o crucificado. Hoje seria como o
homem no corredor da morte esperar por anos para ser morto, e de repente, alguém
tomar o seu lugar na cadeira. Não tem como isso acontecer, por isso é impossível.
Não é impossível eu carregar minha cruz, mas é impossível alguém ser
crucificado no meu lugar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Dou
graças porque <i>o que para os homens é
impossível, para Deus não é!</i> Esse é ponto: como valorizaremos a verdade da
cruz, se antes não a carregarmos? Como poderemos imaginar o tamanho do
sacrifício, se não compreendermos que o caminho percorrido por mim é para que
outro morresse em meu lugar?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quando
eu nego a mim mesmo, estou aceitando minha culpa de pecador, e quando obedeço a
verdade do evangelho, estou carregando o fardo de Cristo, que, comparado ao
preço pago na cruz, é leve. Quando eu chego no culto, se eu, durante o dia,
neguei a mim mesmo, procurando andar segundo o evangelho, é no culto que
celebro e agradeço amor de Deus por mim!<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu
não estou dedurando ninguém, apenas estou me analisando agora: se eu aprendesse
mais a negar a mim mesmo e carregar a minha cruz, o significado do culto seria
outro. Isso porque, no final, me lembraria que três dias depois, meu Jesus
ressuscitou! E eu, com Ele.<o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-53900852394700821572013-06-13T19:52:00.000-07:002013-06-13T19:52:20.678-07:00Onde Está o Poder de Deus?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqx_peNXTvknPKjMLLhBCpZPOx6KPu34OZmz4gdXo3H35z5LuMyDWSlkFiBzR8WLWPREEpsS5FJ-Tb-zfeuxpD4YyB2FY0mvqr4SFfEvN_7WYZz4z3NJnCzlN1v5nv0gAyl5qKOo_t5vk/s1600/gelo+no+fogo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqx_peNXTvknPKjMLLhBCpZPOx6KPu34OZmz4gdXo3H35z5LuMyDWSlkFiBzR8WLWPREEpsS5FJ-Tb-zfeuxpD4YyB2FY0mvqr4SFfEvN_7WYZz4z3NJnCzlN1v5nv0gAyl5qKOo_t5vk/s1600/gelo+no+fogo.jpg" height="276" width="320" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Onde
está o poder de Deus?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O
evangelismo atual adota um sistema simples e frutífero: o mercadológico. Ele
diz que as pessoas vão comprar produtos que ou lhe sejam necessários (comida,
roupa, casa) ou que o produto se torne necessário (tecnologias, entretenimento...). Mas quando eu olho para o livro de Atos vejo
um sistema diferente. Um sistema chamado evangelho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Na
realidade, o evangelho é muito parecido com o sistema mercadológico: ele também
oferece algo que as pessoas precisam. A diferença é que ela não querem. Segundo
Leonard Ravenhill, o evangelho foi experimentado, estudado e rejeitado por
aqueles que deveriam aceitar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Outra
diferença do evangelho é como é apresentado: se na publicidade a propagando
positiva é a alma do negócio, o evangelho é escandaloso porque expõe todos os
pecados, erros, malignidades da pessoa que é exposta a ele. Tanto é que na primeira
pregação, o texto de Atos disse que muitos que ouviram ficaram com o coração
compungido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O
engraçado é que imaginamos que isso que eles sentiram foi algo do tipo
emocional, triste, choroso, tristonho ( Atos 2: 37). Mas o termo original para
o que eles sentiram naquele momento é algo muito incomum de se ouvir: vem do
grego <i>katanusso</i>: perfurar
completamente, agitar violentamente. Não foi um simples sentimento. O poder
daquela mensagem abalou estruturas muito mais profundas. Creio que foi nesse
sentido que escritor de Hebreus escreveu ao falar que <i>a palavra de Deus é viva e eficaz, mais cortante que uma espada de dois
gumes, que penetra até a divisão da alma e espírito, juntas e medulas, é apta
para discernir pensamentos e propósitos do coração </i>(Hebreus 4: 12).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> E
quando Paulo e Silas foram presos em Efésios? Terra tremeu, cadeias foram
abertas...e o carcereiro, que estava dormindo, foi acordado para uma realidade
assustadora: ele precisava ser salvo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Comecei
um curso teológico (a distância, teologia básica). O primeiro módulo foi o
estudo dos atributos de Deus. Bem, é de se imaginar que vá falar de Deus. Mas
logo no primeiro capítulo fui simplesmente bombardeado por ensinos filosóficos,
teístas, científicos, que se propunha a provar a existência de Deus. Nenhum
versículo bíblico. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Eu
poderia enumerar muitas questões em relação a falta de bíblia em nossas
igrejas, mas acho que seria tornar superficial um assunto que merece muito mais
do repreensões e acusações a uma igreja que caminha a passo largos ao
esfriamento do amor. Sinceramente, há muito, muito tempo não vejo conversões
verdadeiras, do tipo que aconteceu em Atos. Mas há exceções.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Estes
dias ouvi um novo convertido da nossa igreja local testemunhando, fora do
culto, no <i>happy hour</i> gospel. É lindo
demais. Uma pessoa que reconhece a grandeza de Deus face a sua mediocridade,
alguém que se sente amado por um Deus que tinha todos os motivos para
abandoná-lo. Ele me disse: <i>Sabe o que é
você sentir algo que você não sabe explicar? Mas sentir de tal forma que isso é
real? Como se algo tivesse brotando aqui de dentro?</i>. Eu disse: <i>Sei</i>. Claro que eu sei. Mas a minha
pergunta é: porque não me sinto mais assim?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <i>Ah, mas novo convertido é assim mesmo...a
gente amadurece...</i>Começo a entender que este é o engodo de Satanás que tem
levado muitos crentes a uma frieza tão grande na igreja que muitos não percebem
porque há falta de fogo do Espírito Santo. Pergunte a pinguim se está frio e
ele dirá que está normal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Me
senti um cubo de gelo perto do irmão. Estou cada mais crente de que a “temperatura”
espiritual de um cristão se deve completamente do seu entendimento sobre a
graça de Deus, seu amor, sua obra, do que necessariamente basear-se apenas em
experiências ou só em conhecimento. Ele não é homem de grandes conhecimentos ou
experiências espirituais. Mas diante da graça de Deus ele apenas sabe que Deus
o ama. Sim, precisamos crescer e amadurecer, mas não no crescimento em si ou no
amadurecimento em si, mas no conhecimento e graça de Jesus! (II Pedro 3: 18).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Quando
olho o livro de Atos não vejo somente pessoas oprimidas, necessitadas. Vejo
pessoas comuns que estavam em lugares comuns na sua vida mas que pelo poder da
palavra e do testemunho dos apóstolos foram mudadas de forma total.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Sabe
o que é pior? É que muitos, ao ficarem perto de tochas vivas como esse irmão
são capazes de desdenhar e dizer: <i>Benção,
é bom ouvir histórias de vez em quando...</i>ou...<i>Novo convertido, um dia ele aprende...</i> Sou capaz de dizer que
naquele momento todo conhecimento possível das Escrituras somente são poderosas
na vida de pessoas assim: cientes presença e graça de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O
evangelho não é comercial de margarina. Muito menos de pasta de dentes ou de
algum plano de seguro. É poder de Deus. Eu não estou falando que de andar por
aí falando em línguas estranhas ou se tornar alucinado por experiências; muito
menos de se encher de conhecimento. Deus sabe a estrutura de cada um. Amo ler
histórias de grandes homens e mulheres de Deus, mas aprendi a não me medir por
eles. Isso é muito pouco diante daquele a qual todo joelho um dia se dobrará e
toda língua confessará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> A
saída? Voltar às escrituras. Mas já não vamos a elas todas as terças, quintas,
sábados e domingos? Se pelo menos houvesse exposição e pregação bíblica,
talvez. Mas se elas fossem bíblicas produziriam crentes bíblicos, coisa que não
posso afirmar com clareza. Mas posso dizer que muitas das mensagens que ouvimos
por aí carecem de poder de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Não
um poder pirotécnico de pulos, saltos ornamentais ou frases de efeito. Falo de
pregações que nos motivem a orar mais, buscar mais. Na última aula teológica, o
pastor indagou como levar o povo a orar. Muito se falou de estratégia. Bem,
para os apóstolos bastou a promessa do revestimento de poder. Isso não nos é
suficiente, ou nos achamos superior a eles?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> </span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-6810096262640849512013-06-07T16:50:00.001-07:002013-06-07T16:50:32.924-07:00Como está o seu coração?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKiyozwzgRSB8NoOz3Sg2eXYA-rOR4EiFPuKGUfe56ciktD8NfBJmAKR31umTbGN3tmcc_X-eto8aOLxnrGbbS9WSP-sCAdIlFxNAypDBo-kEwuTiQijc0wBHr9_qI8UCZSa0FVqby3tQ/s1600/ATgAAABO39cOuacEwi70hj4G-3b2OZahaaenmAFTd4TT3QFgbKQ6B-O7wKNocCsXcsEDq4HzrsAuYOClzQjt1AV1SrqcAJtU9VBu1Yl2IfGzPvjJ8fqnWCpoUUL8Ng.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKiyozwzgRSB8NoOz3Sg2eXYA-rOR4EiFPuKGUfe56ciktD8NfBJmAKR31umTbGN3tmcc_X-eto8aOLxnrGbbS9WSP-sCAdIlFxNAypDBo-kEwuTiQijc0wBHr9_qI8UCZSa0FVqby3tQ/s1600/ATgAAABO39cOuacEwi70hj4G-3b2OZahaaenmAFTd4TT3QFgbKQ6B-O7wKNocCsXcsEDq4HzrsAuYOClzQjt1AV1SrqcAJtU9VBu1Yl2IfGzPvjJ8fqnWCpoUUL8Ng.jpg" height="240" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Fazia algum
tempo que eu não parava para olhar um pouco de televisão. Fiquei quinze
minutos, tentando olhar um jornal. O que vi foi um conjunto de noticias no
mínimo terrível, desde assaltos, acidentes, a pedofilia. Tudo horrível. Mas o
que me chamou a atenção foi um detalhe que passa despercebido por quem costuma
sempre olhar televisão: a forma grosseira de manipulação que visa simplesmente
anestesiar os telespectadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Cada noticia
é passada em no máximo dois minutos, onde o apresentador (que virou moda também
ser comentarista) apresenta sua visão dos fatos em trinta segundos,
demonstrando repudio ou raiva, para logo depois ir para outra noticia pior
ainda para depois falar de futebol. Você pode dizer: “É por causa do tempo,
tudo é corrido, ainda mais na televisão”. Entretanto, a massificação de
informações ruins acaba nos tornando insensíveis ao mal, a maldade. Ou seja, um
povo (digo os evangélicos) que já não gosta de ler bíblia, o que gera uma total
insensibilidade ao pecado, se fomenta de noticias mais ruins ainda, criando uma
geração que posso chamar de <i>Geração
Coração de Pedra</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Em Ezequiel
36: 26 há essa promessa sobre o derramamento do Espírito, onde Deus promete nos
dar um coração novo, tirando o coração de pedra por um coração de carne.
Coração de pedra é simplesmente um coração amortecido pelo pecado a ponto não
conseguir discernir entre o bom e o mal, o que é santo e o que é profano. Um
termo que também é semelhante é o coração duro (Isaías 46: 12).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Irmãos,
espiritualmente, a diferença entre o bem e o mal não é simplesmente o certo e o
correto, aquilo que parece digno de aprovação ou de reprovação. Em síntese, o
mal habita em nós (Mateus 15:19). <i>Não,
irmão, eu sou puro de coração, sou lavado no sangue de Jesus, o mal não habita
em mim!</i> Bem, se você pensa assim, quero lhe dar os parabéns! É serio,
aliás, acho melhor você estar preparado, porque logo Deus vai te recolher!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <i>Tá repreendido! Amarrado! Amordaçado! Em
nome de...</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Irmãos, o
único fato de estarmos vivos ainda, crentes ou não, é a misericórdia de Deus,
que se renova a cada manhã (Lamentações 3: 22). Mesmo nós, crentes, que
julgamos sermos sal desta terra, somos ainda influenciados pelo pecado que
habita em nós (Romanos 7: 20). Creio que a única diferença entre nós e os
ímpios é que temos o Espírito Santo dentro de nós. A bíblia diz que ele é nosso
penhor (II Coríntios 1: 22; 5: 5). Mas, por acaso, você já pesquisou ou tem
ideia do que significa penhor?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Do
original, grego, (ἀρῥαβών arrhabon), penhor é uma promessa, ou seja, parte do
dinheiro de compra ou imóvel dado antecipadamente como garantia para o resto. No
linguajar popular, é o objeto de valor que deixamos como garantia de pagamento,
geralmente na forma de contrato. Existiam (e ainda existem por aí), casa de
penhores, onde você conseguia um determinado valor para ser pago depois,
deixando sempre um objeto de valor maior, um anel, por exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> O fato de
termos o Espírito Santo nos sela como filhos de Deus. Mas não retira de mim a
responsabilidade de andar conforme o contrato, ou seja, em relação à bíblia. O
fato de ter dons (dados gratuitamente pelo Espírito) não significa que eu posso
<i>usá-los</i> da maneira como eu quero. A
arca da aliança, que era a simbólica presença de Deus no meio de Israel não era
garantia de sucesso, não se a lei não fosse cumprida em todos os seus
requisitos. Foi por isso que aconteceu o fato lamentável durante a incursão de
Davi ao tentar trazer a arca de volta a Jerusalém (II Samuel 1: 1 a 7). Não era
qualquer um que podia levar a arca. E nós, que possuímos o Espírito de Deus, a
presença, o penhor, como nós também não deveremos nos preocupar com a maneira
que temos levado a <i>arca</i>?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Irmãos, a
arca da aliança foi roubada pelos Filisteus. Durante anos, no reinado de Saul,
ninguém se lembrava da arca. Mas ela era a marca da presença de Deus no meio de
Israel. Somente quando Davi se levantou como rei foi-se instituído novamente o culto a
Deus. A minha pergunta, que faço a mim mesmo é: será que a glória de Deus na
minha vida não tem sido vilipendiada, isto é, desprezada por mim?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> O que isso
tem a ver com o jornal? O que isso tem a ver com a televisão? Tudo. Não só com
a televisão, como com a internet, telefone, emprego, amigos, família. A maneira
como me relaciono com tudo ao meu redor, como cristão, deve ser reflexo da
maneira como eu me relaciono com Deus. Não estou fazendo um convite a uma vida
tola, de total e completa separação do mundo (nem Jesus pediu isso, na oração
sacerdotal de João capítulo 17). Eu instigando a você a ser perguntar: o que
meu coração sente ao ver o mal? O que meu coração sente ao pecar?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Temos que
entender que ainda que lei tenha sido abolida, os sacrifícios tenham sido feitos de
maneira perfeita, completa e eterna em Cristo, os princípios espirituais da lei
do Senhor continuam inalteráveis. Deus ainda é santo. E nós? Como estamos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Perceba que
não estou dizendo que olhar isso ou aquilo é pecado. Deus nos deu Seu Espírito
para que pudéssemos andar de tal forma que, ainda que eu não conheça de maneira
completa e perfeita a sua lei, no meu coração de carne há a sensibilidade de
saber o que eu posso e que não devo fazer, falar, ver, tocar, pensar, sentir, buscar.
E isso, amados, só pode ser vivenciado pelo continuo crescimento de
conhecimento das escrituras e na oração. Não só escrituras, não só oração, mas
oração e palavra (Atos 6: 4). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Amado (a)
lhe faço-lhe um convite: reflita ao saber de uma noticia ruim, ao ouvir uma
palavra maldosa, ter um pensamento ruim, dizer uma palavra que saiu de você e
sabe que foi má. Pense qual o impacto que há em você, no seu coração. Eu não
estou lhe dizendo para diferenciar se é bom ou ruim. A pergunta é: você ainda
consegue ouvir a voz do Espírito? Ou será que nosso coração está amortecido
pelo pecado?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Reflita. Pense.
Busque a Deus. Talvez o avivamento que estamos pedindo não venha de um coração
de carne como o seu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> </span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-1674768961097271702013-06-03T16:52:00.003-07:002013-06-03T16:52:58.283-07:00A Bíblia não é Suficiente?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkVdJCoegh4Ru6zljx44nk6hhi_zPWIFJHL5yv3BXwu50qGDfUaeE3JoGRcuFxrA0sgVw_9apj8i_6-iBJAENpH-VRN0O4OVUS7eUwJd_36D7KuYsLkok3QKNcxDbT5ken0J55ceEsqLw/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkVdJCoegh4Ru6zljx44nk6hhi_zPWIFJHL5yv3BXwu50qGDfUaeE3JoGRcuFxrA0sgVw_9apj8i_6-iBJAENpH-VRN0O4OVUS7eUwJd_36D7KuYsLkok3QKNcxDbT5ken0J55ceEsqLw/s1600/images+(1).jpg" height="128" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Há uma
propagação dentro das igrejas evangélicas no Brasil que técnicas sociais,
culturais, cientificas, psicológicas, administrativas, motivacionais, podem e
devem ser usadas ombreando a edificação da igrejas em todos os seus setores,
desde a área do ensino até questões administrativas, como a tesouraria. É mais
comum vermos em seminários pastorais e congressos a exposição de recursos
motivacionais de empresas do que a exposição das escrituras, ou quando muito,
uma visão bastante estranha àquelas que vemos nas cartas de Paulo a Timóteo,
consideradas pastorais</span><span style="font-size: large;">, concernente a vida de um líder cristão.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Deixe-me
ser mais claro: acho que utilizar qualquer recurso que não possua no mínimo princípios
bíblicos é algo humano, carnal e extremamente destrutivo. Dentre as ciências humanas
que mais tem entrado nas igrejas, destaco a psicologia .<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Dentro da
psicologia, vemos cada vez mais um conhecimento humano, numa espécie de
adestramento mental, onde mensagens baseiam sua estrutura numa exposição da
psique dos ouvintes, através de detalhamentos de seus problemas, sendo de ordem
social (a pobreza, falta de dinheiro, recursos escassos ou falta de
expectativas), emocional (problemas familiares, de relacionamentos), de ordem
intrapessoal, (como a baixa autoestima) físicas (doenças, vícios). Esse recurso,
chamado por muitos de “pontes” trazem às mensagens um cunho muito pessoal,
inteligente, simétrico e extremamente produtivo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Como consequências,
os ouvintes se sentem compreendidos, e ficam mais abertos a uma pregação, que
geralmente oferece a religião como uma solução de seus problemas anteriormente
tratados. Vejo dois grandes problemas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> O primeiro
é basicamente herético. As escrituras nunca buscaram centralizar uma mensagem
onde nós somos o centro das atenções. Por exemplo, quando Deus se apresenta a
Moisés ele diz: <i>...Terei misericórdia de
que <b>EU QUISER </b>ter misericórdia, e me
compadecerei de quem <b>EU QUISER</b> me
compadecer</i> (Êxodo 33: 19, <i>grifo meu)</i>.
Se nós lermos todo o antigo testamento, com seus desdobramentos históricos,
perceberemos que o homem nunca foi o tema central (ainda que fosse por meio
dele que Deus se revelasse e a ele a quem se dirigia).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Por exemplo
em Isaías 43: 25 está escrito: <i>Eu, eu
mesmo, sou o que apago as tuas transgressões <b>por amor de mim</b></i>, <i>e dos
teus pecados não me lembro.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Mesmo o
amor de Deus por Israel tinha por base não as expectativas da retribuição
deles, mas sua própria vontade, seu próprio nome, conforme se revela em
Ezequiel 14, quando Deus usa o profeta para revelar que cada ação sua, desde
revelação, até a conservação do povo tinha por base sua própria vontade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Isso não
exclui o amor de Deus por seu povo escolhido, mas delimita muito bem a
questão da centralidade do amor de Deus. É sabido da igreja que Deus não
reparte sua glória com ninguém (Isaías 48:11). Mas muitas vezes não entendemos
que glória é simplesmente a demonstração de virtudes, desde riqueza (como a
glória de Salomão, descrita por Jesus, em Mateus 6: 29) até mesmo o
conhecimento (II Coríntios 4: 6). Sabendo que o amor de Deus é também glória de
Deus, ainda que sua glória se estenda aos homens, precisamos entender que o
inicio, meio e fim de todas as coisas é Deus, e não o homem (Romanos 11: 36).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> O segundo
problema do uso da psicologia em cima de púlpitos, em aconselhamentos e ensino
nas igrejas é a deturpação das escrituras. É possível sim alguém cometer
heresia usando a bíblia, mas quando usamos artifícios não-bíblicos a abrangência
destes se torna quase imperceptível. Mas essa imperceptibilidade possui o poder
de ludibriar a muitos, pois se assemelham a alguma piedade, quando na verdade
são argumentos humanos travestidos de justiça própria. A marca desta psicologia
se encontra na busca do bem estar do homem, na sua própria paz, através de um
autoconhecimento e busca de resposta em si mesmo, quando a Bíblia ensina que a
verdadeira paz se encontrar em conhecer a Deus (João 16:33).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Dentro de
uma visão bíblica, fico com Pedro: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <b><i>Visto
com, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que</i></b><i> <b>conduzem
à vida e à piedade</b>, <b>pelo
conhecimento completo daquele que chamou para sua própria glória e virtude</b></i><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;">II Pedro 1: 3.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Eu não
estou aqui fazendo a alusão de separatismo radical. Apenas chamo a atenção para
um estudo e conhecimento mais minucioso daquilo que tem sido pregado e ensinado
nas igrejas. Creio que toda e qualquer ferramenta usada nas igrejas precisa ser
analisada a luz das escrituras. O apóstolo João ensina que não devemos crer em todo
espírito (I João 4: 1). O original desta palavra, <i>espírito</i>, não engloba somente o mundo espiritual, mas também a <b>disposição mental</b> a qual se está
inferindo à igreja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Se cremos
que as escrituras são divinamente inspiradas, também estamos dizendo que não
somente ela é digna de fé, como também possui o peso principal para todo e
qualquer ensinamento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Por último:
não contra o uso da psicologia, seja ela científica (neurociência, por exemplo) ou prática (como a psicologia comportamental). Sou contra a influencia
destas em áreas conhecidamente espirituais, como a salvação, princípios reguladores
de fé (em quem cremos, o que esperamos dessa fé, quais as doutrinas dessa fé).
Sou contra técnicas psicologias manipulativas dentro de nossos cultos (coisas
como o <i>aperte a mão do seu irmão,</i> que
são técnicas indutivas de atenção) ou mesmo dentro das nossas mensagens,
racionalizando questões que só podem ser entendidas pelos espirituais (I
Coríntios 2: 6 a 15).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Mais uma
vez: não prego uma alienação à cultura, até porque Paulo ensina que devemos
reter aquilo que é bom, saudável (I Tessalonicenses 5: 21). Mas este bem deve
estar abalizado às escrituras (I Timóteo 3: 14 a 17). Sejamos sábios para o
bem, e inocentes para o mal (Romanos 16: 19).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> </span><o:p></o:p></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-74555134013602265702013-06-02T18:36:00.000-07:002013-06-02T18:36:08.720-07:00Mente Cristã<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWl8-gyGGRSFoPaoeuGzeHQd4o4YYwEzIo3AqLAeZGGYu_b0Ararzn-eWoInNqq6NZ5WMF8NBGFa8EnS-or3ff73yx01LxdmjuEQI55LjYXydRKQyovEphWbEau8VLivEOoPThD1cO5mQ/s1600/transformai-a-vossa-mente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWl8-gyGGRSFoPaoeuGzeHQd4o4YYwEzIo3AqLAeZGGYu_b0Ararzn-eWoInNqq6NZ5WMF8NBGFa8EnS-or3ff73yx01LxdmjuEQI55LjYXydRKQyovEphWbEau8VLivEOoPThD1cO5mQ/s1600/transformai-a-vossa-mente.jpg" height="240" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Um tempo
atrás o nosso grupo de jovens fez uma camiseta. Para colocar na camiseta uma
imagem, foi pedida a opinião de cada jovem, e eu indiquei a imagem à cima: um
cérebro com um símbolo de peixe no centro. Para mim, era algo claro, pois
sempre aprendi que o símbolo do peixe sempre foi associado ao cristianismo,
desde seu primórdio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Mas uma
coisa realmente me deixou triste e muito preocupado: fui escarnecido. Todos (todos
os jovens) riram da minha ideia. “Tinha que ser de você mesmo!” Fiquei muito
bravo, mesmo. Não por ser ridicularizado, mas por muitos cristãos novos não conhecerem
a história da igreja. Isso é lamentável, e o que deveria ser motivo de
vergonha, é algo normal. Em outras palavras, somos uma juventude sem
identidade. Pelo menos não temos a identidade cristã que se prega.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> O que é uma
identidade cristã? A palavra identidade, no sentido pessoal, significa o
conjunto de ações, pensamentos e expressões de uma pessoa, ou grupo de pessoas.
É uma marca, um modelo, estilo. Jovens que se vestem de uma determinada
maneira, falam com gírias, tem preferências musicais gostam de serem
identificados por esses gostos. É a identidade deles, a maneira como eles se
apresentam ao mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> O que seria
ter uma identidade cristã? Em primeiro Coríntios encontramos em Paulo uma
definição esclarecedora: Nós temos a mente de Cristo (I Coríntios 2: 16). Do
texto original, significa que temos pensamentos, sentimentos e vontades como as
de Cristo. Em Atos 11: 26 está descrito a primeira vez que as pessoas que
professavam a fé em Cristo foram chamadas de cristãs. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Partindo
destes princípios, eu pergunto: o que significa, de maneira real, ter
pensamentos, sentimentos e vontades semelhantes a Cristo? Espiritualmente
falando, é impossível uma pessoa naturalmente adquirir estas qualidades,
virtudes. No próprio texto de Paulo na primeira carta aos Coríntios, é
explicado que é impossível ao mundo, às pessoas que não creem em Cristo,
compreenderem isso (I Coríntios 2: 14). Então, pensando desta maneira, eu não
posso me classificar como cristão com os parâmetros do mundo, simplesmente
porque eles são incompatíveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> É
necessário nascer de novo (João 3: 1 a 8). Este novo nascimento significa
morrer para o mundo, e viver para Deus (Romanos 6: 4 a 11). Paulo diz que a
nossa vida anterior a fé em Cristo, chamada de velho homem, foi crucificada com
Cristo, sendo substituída pela nova criatura (II Coríntios 5:17).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Beleza. Creio
em Cristo e tenho nova vida, sou uma nova criatura, tenho nova identidade...mas
qual? O grande problema desta geração é que, por desconhecer as escrituras, o
evangelho, pintam qualquer mudança como sendo característica desta nova
identidade. Não há parâmetros senão o <i>cool</i>,
o legal. <i>Vamos fazer festas, jantas, reuniões, retiros, tudo isso para
mostrarmos como somos novas criaturas, e para ninguém reclamar, vamos colocar
tudo isso em nome de Jesus!</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Na epístola
a Tito, Paulo diz o seguinte: <i>Quanto aos
moços (jovens), exorta-os para que, em todas as coisas, sejam criteriosos</i>
(Tito 2: 6). Amados, que critérios têm definido a nossa cultura jovem cristã? Existe
algum critério? Ou será que não temos moldado a mocidade cristã conforme os
parâmetros do mundo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <i>Ah, irmão, o importante é mudar de vida e
dizer é que de Jesus!</i> Não existe essa coisas de ser de Jesus, e sim <b>estar Nele</b>. Existe uma diferença
abismal de ser <i>de Jesus</i>, e estar em
Cristo. Todas as coisas, em última análise, são Dele (Romanos 11: 36;
Filipenses 2: 9 a 11). Mas estar <b>Nele</b>
significa conhecer e praticar seus mandamentos (há tantos versículos que
recomendo ler a primeira epístola de João, para começar). Estar em Cristo
significa, dentre outras coisas, ter uma vida agradável diante Dele. Eu não vou
aqui enumerar ou dizer o que agrada a Deus. Convoco você, irmão ou irmã que
esta lendo isso, a procurar, principalmente nos evangelhos e cartas dos
apóstolos a procurar por essa resposta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Eu não sou
contra retiros, congressos, jantas ou qualquer outra coisa que promova a união
entre jovens. Sou contra dizer que isso é ser cristão. Um verdadeiro cristão
baseia a sua vida na comunhão com Deus, através das escrituras, da oração, e da
busca de uma vida piedosa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Isso não
significa perfeição, mas uma vida humilde, quebrantada, de temor. Segundo o Dr.
R.C. Sproul: <i>de fato, quanto mais
piedosos somos, quanto mais nos esforçamos para sermos dedicados, tanto mais
dolorosamente cônscios de nossos pecados seremos</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Precisamos
de jovens piedosos, em vez de jovens com identidade própria. Piedade, amor, fé
e perseverança sempre foram e sempre serão as marcas de um cristão, a
verdadeira nova identidade evangélica (Mateus 10: 22; João 13: 35; II Pedro 1:
3 a 8).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-47153972820968377542013-06-02T15:51:00.002-07:002013-06-02T15:51:51.780-07:00Rap Bíblico<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Não sou muito fã de rap. Mas dada a situação dos hinos
cantados hoje, sua pobreza bíblica e espiritualmente carnais, tenho me alegrado
quando encontro músicas que valorizam mais as escrituras. Eis aqui um rap
biblicamente correto, forte e extremamente prático. Aos que não gostam,
respeito. Mas aos que amam as escrituras, é a letra é simplesmente maravilhosa.
Veja, reflita e tire suas conclusões:</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/n40vcxOIspQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-28224616509032900662013-06-02T15:21:00.001-07:002013-06-02T15:21:47.444-07:00Recomendação: A Oração Muda as Coisas<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBb81kKtMbv_K_1yvKzoll9Ow8845wHTHulUv4x1DZL7kgfnSE9IzVlX6_XbRUuKjeZW7CGd2wJ8YefAjFb5w49K5AAVv60NHhWToeRiGx2MGXAz8aqedZzLUKQY9npgOvQRlYYr62j5k/s1600/sproul-oracao-ebook.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBb81kKtMbv_K_1yvKzoll9Ow8845wHTHulUv4x1DZL7kgfnSE9IzVlX6_XbRUuKjeZW7CGd2wJ8YefAjFb5w49K5AAVv60NHhWToeRiGx2MGXAz8aqedZzLUKQY9npgOvQRlYYr62j5k/s1600/sproul-oracao-ebook.jpg" height="137" width="320" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Finalizei agora
a leitura de um livro simples, mas extremamente profundo: <i>A Oração Muda as Coisas, </i>do Dr. R.C. Sproul, pastor na igreja de
Saint Andrew, em Sanford, (Flórida). O livro está em formato digital e está
disponibilizado gratuitamente pela Editora Fiel para baixar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> No livro, o
doutor Sproul traz um estudo bastante cuidadoso e moderado sobre a oração
eficaz: como orar de maneira saudável, equilibrada, madura, e que tipo de
respostas devemos esperar de nossas orações. Ao contrário de muitos livros que
já li, o pastor traz uma análise muito mais bíblica e prática da oração do que
simplesmente instar ao leitor a pratica da oração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Um dos
capítulos que mais me chamou a atenção foi <i>A
Prática da oração</i>, onde ensina em forma de acróstico uma maneira pratica e
bastante edificante como orar conforme o modelo de oração do Pai Nosso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Não espere
um livro cheio de histórias extraordinárias e coisas absurdas. O pastor dá
muito mais atenção àqueles que simplesmente querem aprender a orar para andar
conforme a palavra de Deus, do que para os famosos <i>caçadores da benção perdida</i>. É um livro de leitura rápida (são
pouco mais de cem páginas), mas aconselho a ler com uma bíblia. Também de fácil
compreensão, por isso não espere por um esmero teológico. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> É um livro
agradável, inteligente, e extremamente esclarecedor. Eu diria que é uma leitura
altamente recomendada para aqueles que desejem aprender mais sobre oração, e
acima de tudo, querem aprender sobre uma oração bíblica. Abaixo está o link.
Apenas se inscreva na editora, com seu e-mail. Aliás, há muita coisa boa que a
editora proporciona ao povo de Deus. Além de uma gama de livros variadas de
ótimos teólogos e pastores, há muito conteúdo reformado, que vai desde Calvino
a John Pipper. E muitos dos materiais estão a disposição para baixar
gratuitamente. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <a href="http://www.editorafiel.com.br/questoescruciais/">http://www.editorafiel.com.br/questoescruciais/</a></span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-11749399498397550552013-05-31T17:53:00.000-07:002013-05-31T17:53:50.156-07:00Será que sou orgulhoso?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqh61AajIUVwPjCFuJGga0_IieRLb1VZQ1p65NxUEoTxJ8okRRWEAmrLI4G6_FhaAusfxbqKN2qdSzoCgVSOaXfHIKqcCa8PgLbYNVnBhJ6RH5t42pUkE9PgWMrnmayMfbElSZ_hrWTMs/s1600/orgulho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqh61AajIUVwPjCFuJGga0_IieRLb1VZQ1p65NxUEoTxJ8okRRWEAmrLI4G6_FhaAusfxbqKN2qdSzoCgVSOaXfHIKqcCa8PgLbYNVnBhJ6RH5t42pUkE9PgWMrnmayMfbElSZ_hrWTMs/s1600/orgulho.jpg" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Será
que sou amante do orgulho? Será que, na minha busca pela vontade de Deus, não
há uma parte de mim que apenas deseja ser usado para todos vejam e testemunhem
que <i>Deus está comigo</i>, assim como
esteve com José (Gêneses 39: 2)?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Quando
eu olho alguns anúncios, seja na internet, rádio ou televisão, mesmo em carros
de propaganda ou cartazes, convidando as pessoas paras cultos, congressos,
simpósios ou seminários em igrejas é comumente colocado o nome dos convidados e
pregadores, e quando estes são famosos, lhes é dado proeminência, destaque. Mas
lendo o texto de Lucas 5: 16, fico a pensar: Cristo faria isso?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <i>Ele, porém, se retirava para lugares
solitários e ali orava</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Não
são poucas vezes que vi lideres e pastores ensinando a obreiros que a <i>propaganda é arte do negócio</i>, ou <i>quem não é visto não é lembrado</i>. Isto tem
coerência no mundo dos negócios, no <i>show business</i>,
mas no Reino de Deus, isso é válido?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Sério,
não estou querendo ser radical demais. Mas certas coisas são exageradas. Ainda mais
quando vejo certos pregadores e cantores tomando para si uma glória que dizem ser
eles “dadas a Deus”, mas comportando-se como verdadeiros astros, donos da
festa. Quem nunca viu um pregador ou cantor chegar no meio do culto?
Infelizmente, os cultos tem se tornado cada vez mais o centro da atenção da
igreja. Sim, infelizmente. Vou tentar explicar meu ponto de vista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Todas
as estratégias de muitas igrejas se concentram num ponto: o culto. O conjunto
ensaia para o culto. Pregadores preparam um sermão, para o culto. E os crentes
geralmente se preparam alguns minutos antes de começar o culto. Então, todos os
pensamentos, intuitos dos fiéis se resumem àquele período, que varia de uma hora
e meia a duas. Neste interim, elas tem que: orar, clamar, cantar, pedir,
adorar, profetizar, receber dons, ser usados, ouvir a mensagem, receber a
oração, ficar sabendo das atividades durante os dias seguintes e
depois...continuar vivendo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Qual
o problema disso: porque tudo o que acontece num culto é medido pelo que
acontece no culto. Se um culto não é <i>bom</i>,
o próximo tem que ser melhor, senão...Crente que falta culto de doutrina
é...crente que não oferta no culto...crente que não chora no culto...que não ora...não
adora, fica só de braços cruzados...que não glorifica...TUDO NO CULTO.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Então,
por consequência, quando alguém, de alguma forma, se destaca no culto, se torna
centro das atenções. Talvez o carisma, fala bem, canta bem, talvez seja <i>muito usado</i>. Nossa cultura gospel diz
que essa pessoa tem que ser honrada, porque Deus está com ela...Será?
Biblicamente, o que significa que Deus está comigo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Será
que não estamos nos tornando idólatras de cultos? CUMÉ? Nunca vi disso! É mesmo?
Como será que eu meço minha vida espiritual? Pela minha fé em Deus, por minha
meditação na sua palavra, na oração em secreto, na maneira como eu lido com
minha família, amigos, ímpios? Pelo meu conteúdo de informação, seja na tevê,
livro, internet? Sejamos sinceros, nós não costumamos medir a nossa vida
espiritual por nossos cultos nos templos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Quantas
pessoas eu já não ouvi que estão decepcionadas com Deus, com a igreja, porque
não tem <i>oportunidade</i>, porque não são
obreiras, porque não são ajudadas...Quantos irmãos são ensinados a se destacar,
a buscar isso e usar os dons que o Espírito Santo deu como ferramenta? Quantas
vezes eu murmurei num culto por causa do pregador, de quem dirigiu, de quem
cantou e levei essa murmuração para casa, numa espécie de farisaísmo manso,
santo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Quantas
vezes nós medimos nossos pastores, obreiros, lideres, cantores por seu desempenho
num culto? Ficamos tristes porque um irmão ou irmã não meu deu paz do Senhor?
Ou que fui repreendido? Ou que me senti triste (num culto? Sim, isso acontece e
muito)?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Temo
que esse seja o motivo de haverem tantos <i>shows
</i>gospel tomarem o lugar do culto. O que no final é coerente, porque se
nossos cultos se tornam nosso centro de atenção, nada melhor que adaptar o púlpito
para um palco e chamar nosso culto de show, já que é exatamente isso que
fazemos, medimos os outros!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Então,
lendo os evangelhos, vejo Cristo, pregando, curando ensinando, fazendo um
culto. Porque ele não criou um templo? Porque ele, simplesmente, deixava de
pregar em desertos e ruas, e montava uma tenda, ou alugava um prédio e
ensinava? Eu não estou fazendo apologia antidenominacionalismo, ou contra
templos, comunidades. Estou tentando afunilar tudo isso para um principio: o
principal culto da minha vida é no meu coração, na minha mente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Em
João 4: 19 a 24 se encontra um dos textos mais deturpados e mal entendidos do
cristianismo atual. Muitos <i>adoradores</i>
(todo crente salvo é adorador, não existe distinção) usam este texto para
motivar o povo a adorar, o que na verdade é pretexto para cantarem seus hinos.
Se lermos o texto e contexto, veremos que somente há um ensinamento: a cruz de
Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Antes,
a verdadeira adoração, o único lugar onde era aceito o culto a Deus era no
templo. Fora dele, existiam sinagogas onde era ensinado, mas culto, somente no
templo. Se a pessoa pecasse, ela tinha que sacrificar um animal, templo,
oferecendo expiação pelo pecado, mediado por um sacerdote. Haviam dias específicos
para adorar no templo, havia um ritual, uma maneira, um jeito e um lugar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Mas
quando Cristo morreu por nossos pecados o véu se rasgou. A partir daquele momento,
toda pessoa que cresse em Cristo e confessasse, seria salvo (Romanos 10: 9).
Mas não somente isso, ela seria o próprio templo do Espírito (I Coríntios 3:
16; 6: 19). Isso significa em todo lugar ela mesma seria sacrifício de Deus
(Romanos 12: 1), e ela própria seria agradável diante de Deus (II Coríntios 2:
14; Efésios 5:2). Não há nada num culto de templo que já não exista no meu
coração, na minha vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Então,
para que congregar, frequentar uma igreja? Primeiro porque eu não sou perfeito.
Há coisas em mim que precisam continuamente ser trabalhadas, ensinadas,
edificadas, muitas vezes preciso ser repreendido, exortado, preciso de oração
dos outros. Em I Coríntios 12 Paulo fala extensivamente sobre isso, mas quero
destacar um versículo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <i>Para que não haja divisão no corpo, pelo
contrário, cooperem os membros, com cuidado, em favor uns dos outros</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;">II Coríntios 12: 25<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> No
capítulo 14, verso 12 está escrito que eu devo progredir, não para ser honrado,
crescer, ser próspero, rico, ilustre, mas para edificação da igreja, ou seja,
dos meus irmãos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Amados,
creio que precisamos fazer uma profunda revisão sobre a importância do culto,
não para destituí-lo de sua importância, mas da sua direção. Talvez, assim,
possamos realmente crescer, e não nos incharmos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Que
você acha? Por favor comente, quer criticando minha visão (talvez eu esteja
precisando de sua crítica) quer repartindo a sua. Isso é igreja. É assim que
crescemos em Deus, em Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> </span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-85746081996480355202013-05-31T16:18:00.000-07:002013-05-31T16:18:15.039-07:00Que Preciso Fazer?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYhd7cmyZgsdV6-cjXJ_djisi_EhJj2FS16d73Vq45VknrSDNg9_2HieA2nqUaMWVm8bLopWaxgGc_FEprYVslBxtlfUuo8bFyW5tGTqGiAKMvxgDnJR7KLtY9UDgk_2sEY7nC2VXqQnw/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYhd7cmyZgsdV6-cjXJ_djisi_EhJj2FS16d73Vq45VknrSDNg9_2HieA2nqUaMWVm8bLopWaxgGc_FEprYVslBxtlfUuo8bFyW5tGTqGiAKMvxgDnJR7KLtY9UDgk_2sEY7nC2VXqQnw/s1600/images.jpg" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O
que eu preciso fazer para herdar a vida eterna?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Esta
é uma pergunta recorrente nos evangelhos, e já vi muitos pregadores usarem esta
pergunta para levarem a muitos a crer que a salvação é conquistada. Na realidade,
todas as vezes que um fariseu ou qualquer outro perguntava a Cristo o que era “necessário”
para ser salvo Jesus propunha um desafio (o moço rico deixar suas riquezas,
Mateus 19: 21), ou ensinava que essas pessoas precisavam até mesmo romper os
limites do preconceito nacionalista ou religioso (Lucas 10: 25 a 37).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Lendo
alguns materiais na internet, seja por testemunhos, vídeos no <i>youtube</i>, ou mesmo estudos em blogs e
sites evangélicos percebo que grande parte dos que se dizem crentes possuem um
alto senso de justiça própria, isso é, gostam de se gabar de suas visões,
pensamentos, atitudes, e de maneira perigosa levam uma mensagem centralizada na
vontade humana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Quando
encontramos nos evangelhos a resposta dessa pergunta, como herdar a vida
eterna, sempre encontramos a mesma resposta: não depende de nós. Jesus disse
que era impossível o homem salvar a si próprio através da sua vontade (Mateus
19: 25, 26). Isso não significa que o homem não precisa fazer nada, mas que
tudo o que ele venha a fazer é por vontade de Deus (Filipenses 2: 13).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Esse
é um embate centenário, entre calvinistas e arminianos, sobre o peso da decisão
do homem na salvação e operação contínua dela. Para os calvinistas, Deus elege
e predestina, e faz o crente fiel perseverar na salvação. Para o arminianos a
salvação é sinérgica, ou seja, é trabalho entre a vontade de Deus e decisão
humana. Eu não quero entrar em méritos e deméritos, até porque o objetivo deste
blog nunca foi trazer questões teológicas divergentes. O meu enfoque não é
calvinista ou arminianista, é simplesmente trazer à consciência que o
conhecimento da salvação só nos é possível porque Deus se revelou a nós em
Cristo. Se você crê que a salvação pode ser perdida ou não é uma coisa. Agora
que a graça e misericórdia foram reveladas somente por causa do amor de Deus,
isso é inquestionável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Existe
um grande perigo ao defender-se essa ou aquela posição quando nossas convicções
baseiam-se apenas em questões periféricas. <i>Deus
me salvou e me tirou das drogas. Então, a experiência pela qual passei esta
acima de qualquer outra revelação. Eu sou assim, fui salvo assim e se Deus não
me mudou, quem pode mudar? Eu odeio religião porque ela só condena! Uma pessoa
só é salva quando ela deixa de fazer isso ou aquilo; ela só pode ser batizada
se...</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> A
minha convicção é que maneira pela qual Deus opera na salvação pode ser
diferente entre uma pessoa e outra, mas o meio por qual ela é revelada e é
continuamente edificada é mesma para todos, sejam calvinistas ou arminianista,
sejam drogados, prostitutas, com depressão, homossexuais, pessoas comuns que
nunca fizeram nada demais: somente pelo evangelho podemos conhecer o poder Deus
(Romanos 1: 16).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Só
podemos ver transformações de vida se for pregado o evangelho. Não podemos dar
uma lista, ou um conjunto de regras, passos ou atitudes que uma pessoa deve
tomar para aceitar a Cristo. O pior e mais detestável evangelho que pode ser
pregado é aquele que atende muitas demandas, sejam elas sociais, psicológicas,
emocionais, físicas ou familiares. Porque, no final, isso não é evangelho. É boa
ação, que por mais moralista que seja, baseia-se em no orgulho, na auto
independência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Qual
é o verdadeiro evangelho? Aquele que, por meio da cruz de Cristo, evidencia o
pecado que há nós, nos trazendo à realidade divina, que estamos sob sua ira,
sendo filhos da perdição, e que oferece, demonstrando o amor de Deus no seu
Filho, a salvação, sendo que existem apenas duas atitudes: ou crer e ser salvo,
ou não crer e ser condenado. Creio que nós, crentes, se estivermos mais
preocupados e conhecer e viver este evangelho, do que criar métodos de mais
pessoas <i>fazerem para herdar a vida eterna</i>,
o poder do Espírito Santo seria muito mais evidente na nossa vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> </span><o:p></o:p></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-67938354455078143602013-05-29T19:13:00.004-07:002013-05-29T19:13:47.967-07:00Pecados+Reconhecimento+Arrependimento = Deus<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhqLCzM3BfhltHWCGCocsK6-ZCcNv3_bkqGLL7V4VBeSoPk5OW0OkN91nJvsq19Syp2bCqQPScDqvWMu2wihvzbqrJUbCkRQGTrhXmYQLttNfAIi-2qwBmlbHPUJirtirHhYE2S1K-LyA/s1600/oracao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhqLCzM3BfhltHWCGCocsK6-ZCcNv3_bkqGLL7V4VBeSoPk5OW0OkN91nJvsq19Syp2bCqQPScDqvWMu2wihvzbqrJUbCkRQGTrhXmYQLttNfAIi-2qwBmlbHPUJirtirHhYE2S1K-LyA/s1600/oracao.jpg" height="235" width="320" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O pecado,
em si, me afasta de Deus (Isaías 59: 2). Mas é imprescindível que eu conheça
meus pecados para me achegar diante de Deus (Tiago 4: 8, 9, 10). Essa dualidade
da maneira como encaramos o pecado é decisivo para nosso amadurecimento e
crescimento espiritual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Se olharmos
para o Antigo Testamento, e repararmos na maneira como Deus tratava a Israel
quando o povo se distanciava da sua lei perceberemos uma lógica aparentemente
contraditória: Deus mostrava ao povo seus próprios pecados, suas transgressões
e maldades. Deus tratava Israel com correção e sabia que era a lei, com suas bênçãos
e maldições, que deveria pesar sobre o povo. Há dezenas de passagens onde o
povo é conclamado a arrepender-se de seus pecados e voltar-se para Deus. Grandes
partes do conteúdo dos livros proféticos tratam disso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Existe uma
relação muito íntima da maneira como vemos o pecado e o sentimos como a nossa
intimidade com Deus. Quando Isaías viu o Senhor no alto e sublime trono, a
primeira reação do profeta não foi nada parecida com o que é pregado em muitos
púlpitos e shows gospel hoje: não houve pulo, alegria ou dança; está mais para
temor e profundo terror: <i>Ai de mim, homem
impuros lábios que habita no meio de um povo de lábios impuros</i> (Isaías 6:5).
Se quisermos realmente ser tocados, e não somente tocados, transformados por
Deus, precisamos antes passar pelo processo de humilhação, não ante as afrontas
e quedas, mas a humilhação de sabermos que somos pecadores diante de Deus
Santo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O grande problema
é que somente teremos conhecimento de nossos pecados, quando tivermos dois
entendimentos, que não são alcançados de um dia para o outro, e menos ainda se
concretiza na nossa vida carnal (creio que só teremos uma visão real disso
quando morarmos com Ele): conhecermos Deus, seus atributos, seus pensamentos,
seu modo de agir e suas obras e promessas e compararmos como somos descritos ao
decorrer das escrituras. Veremos que essa visão triunfalista de muitos é
baseada em pequenas passagens isoladas, que ainda que possam ser verídicas,
passam longe da nossa natureza real: decaída, má, pecadora e carente da
misericórdia de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Você acha
que é salvo por suas virtudes ou <i>promessas?</i>
Acha realmente que Deus realmente viu em você alguma coisa? Irmãos, somos
frutos das misericórdias de Deus. Quando eu vejo alguém se gabar de seus prodígios
em cima de púlpitos, ou de como são isso ou aquilo, que tem <i>bênçãos de Deus</i>, minha pergunta é: será
que ele conhece o meu Deus realmente? Porque homens como Paulo consideravam
tudo o que tinham de mais valor como perda diante do conhecimento de Cristo. E
o próprio Cristo tinha uma visão humilde, de que veio para servir. Dá-me ira
quando muitos pregadores usam o Cristo Servidor como demonstração de nossa <i>importância</i>. Ele nos serviu para que
fizéssemos o mesmo, e não para nos gabarmos de sermos servidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Peço todos
os dias que Deus, por intermédio de Cristo e pelo Espírito Santo me dê duas
graças, acima de todas: humildade e que ele nunca me deixe me acostumar com
meus pecados. Porque eu peco continuamente. E não digo isso simplesmente porque
<i>sei que sou pecador</i>. Há circunstâncias
e situações, coisas que faço conscientemente e sei que são pecados, que depois
me trazem dor, vergonha. Não digo isso por vanglória. Falo porque que há muitos
irmãos que são ensinados a ter vergonha do que não tem. Está se criando uma
geração de crentes frustrados, não por serem derrotados, mas por serem
sufocados por mensagens e pregações que mais trazem fardos pesados do que o
fardo de Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Irmãos,
precisamos voltar a essência do evangelho. Uma vida baseada na piedade e não na
carnalidade. Sim, precisamos dar frutos. Mas a que custo? E o maior fruto de um
cristão, que lhe assegura a salvação não é o carro zero, a casa, e muito menos
os frutos que muitos pastores pregam serem espirituais, mas geralmente partem
de uma mentalidade quantitativamente econômica: o <i>ganhar</i> almas. Jesus disse que não vale a pena o homem ganhar o
mundo inteiro e perder a sua alma. O verdadeiro fruto, o único que Jesus
assegura a salvação é a perseverença. <i>Mas
o que perseverar até o fim será salvo</i>. Veja o contexto de Mateus 24: 4 a
13.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Leia a escrituras.
Conheça a Deus, conheça os seus pecados e ore. Busque em Deus a misericórdia,
para que ele nos entristeça conforme a sua vontade, para que possamos nos arrepender
e nos voltar a Ele (II Coríntios 7: 10)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> </span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-58946605864818186492013-05-27T17:47:00.002-07:002013-05-27T17:47:50.943-07:00O Pecado habita em Mim<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii0qAH8LTT81LrnnGF4XuN0v6vFODDi44UR342NT06ikd7FzucE9m_2jf6HqOkCmDRZqyzT2NHzawaL-qVjFkqEJa06zcTLbgMHX3nCSfe3hPQ5XB55ArzQF8ZZGMxgMue0H-QLLeFepY/s1600/pecado+Deus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii0qAH8LTT81LrnnGF4XuN0v6vFODDi44UR342NT06ikd7FzucE9m_2jf6HqOkCmDRZqyzT2NHzawaL-qVjFkqEJa06zcTLbgMHX3nCSfe3hPQ5XB55ArzQF8ZZGMxgMue0H-QLLeFepY/s1600/pecado+Deus.jpg" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> O pecado
habita em mim (Romanos 7: 17). Essa é uma verdade que todo cristão deve estar
bem ciente, todos os dias. Ainda que no meu espírito sirva a Deus, na minha
carne sirvo ao pecado (Romanos 7: 25). Esta é uma dualidade presente no homem,
vem da nossa natureza e faz parte dela, intrinsecamente ligada às nossas
emoções, desejos e atitudes. Nossa mente foi corrompida, já não temos a
capacidade de fazermos o bem por nós mesmos (Romanos 7: 18,19). Isso nos leva a
uma guerra constante, entre carne e espírito, vontade e o ato de realizar essa
vontade. Estamos em guerra, permanentemente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Mas então,
vem uma pergunta famosa: Se eu, segundo Paulo, estou livre do pecado (Romanos
6: 1 e 2), porque continuo a pratica-lo? Porque eu simplesmente não deixo de
amar o pecado e passo a simplesmente ignorá-lo? Eu creio que crê, caso Cristo
nos retirasse o desejo de pecar, é muito provável que nós simplesmente nos
esqueceríamos dele. Olhe como os fariseus viviam. Cheios de orgulho pela sua
santidade, sua vida piedosa, justa diante da lei e dos homens. Como está
escrito em Lucas 18: 11,12:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <i>O fariseu, estando de pé, orava consigo
desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens,
roubadores, injustos e adúlteros; nem como este publicano. Jejuo duas vezes por
semana e dou o dízimo de tudo quanto possuo</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Eu não
estou aqui fazendo um convite ao pecado (Romanos 6: 1, 2). A verdade é que o
pecado que faz separação em mim e meu Deus (Isaías 59: 2) é mesmo que me
quebranta quando me achego diante Dele. Muitas pessoas dizem serem pessoas
quebrantadas, que possuem um coração contrito. Mas a minha pergunta é: pelo
quê? Não são por seus problemas? Seus desejos que ainda não foram atendidos?
Por <i>promessas</i> ainda não cumpridas?
Sejamos sinceros: o que nos quebranta em oração e adoração a Deus?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Se você
está lendo isso deve estar pensando que sou muito justo, ou santo. Mas muito
pelo contrário. Sou pecador. Vinte e quatros horas sintonizado nas ondas do
pecado. Meus pensamentos, anseios, minha maneira de pensar e raciocinar e a
maneira como me justifico pelas minhas práticas são pecado em si. Não porque
não tenham boas intenções, ou porque não há um desejo de servir a Deus, mas
porque, sempre que busco servir a Deus segundo o meu conselho, peco. Isso
porque não tenho virtudes e qualidade suficientes para me aproximar daquele que
é três vezes santo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Eu entendo
hoje que minha santidade, aquilo que deixo de fazer ou faço em nome de
santidade não é capaz de me aproximar de Deus. E isso dói. Me lembro daquele
salmos: <i>Quem entrará no monte santo? (</i>Salmos
15: 1). Resposta: <i>Aquele anda
sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração</i> (salmos
15: 2). Quem de nós pode se gabar de ser assim?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> E é aí que
vem o problema: quantas vezes nos gloriamos por termos isso em Cristo sem
entender a profundidade do nosso pecado diante de Deus? Nós não temos gratidão,
e se temos é pequena (Lucas 7: 47). Uma
das grandes (para mim, a maior) obras do Espírito Santo é nos convencer do
pecado. E é este convencimento que nos leva a Cristo. Não com sentimento de
vanglória, de ganancia. Mas de gratidão, temor, misericórdia. E principalmente,
amor. Ah, meu irmão ou irmã! Se tivesse a capacidade de sentir na nossa alma
pelo menos um pouco do peso que é a ira de Deus sobre o pecado, talvez nos
tornássemos menos insolentes diante da sua graça. E muito mais gratos por
Cristo. E amaríamos mais, perdoaríamos mais, viveríamos de maneira muito mais
abundante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Tenho um
convite a fazer: leia as escrituras. Simplesmente leia. Ore a Deus que o
Espírito Santo lhe dê um entendimento tal que você possa compreender como esta
graça é poderosa. Estou cada vez mais convencido que o amor de Deus em Cristo
por nós é uma resposta direta ao nosso pecado. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <i>Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós.
Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti
as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e
o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará</i>.
Tiago 4: 8, 9, 10.</span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-25884392472885914942013-05-24T20:37:00.000-07:002013-05-24T20:37:10.659-07:00Cristo, como Centro e não como meio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgikDCuy70lT2nJA2ZRVwkEA6pCEdoMZoiZccmfKUsZ86rIq2POdOB-i5rVz4ZIr_jG9cJ8B8oheOeqjNAhDIc5PHRPbtAV8LO8Wo6IrHOvD5obx5o_GquB1YEOr_PSOZXQbChaQuWIz_U/s1600/cruz-e-mensagem-782231.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgikDCuy70lT2nJA2ZRVwkEA6pCEdoMZoiZccmfKUsZ86rIq2POdOB-i5rVz4ZIr_jG9cJ8B8oheOeqjNAhDIc5PHRPbtAV8LO8Wo6IrHOvD5obx5o_GquB1YEOr_PSOZXQbChaQuWIz_U/s1600/cruz-e-mensagem-782231.jpg" height="240" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Lendo
as cartas paulinas vejo um conjunto de ideias e teologias, ensinos e
encorajamentos muito mais baseados em ações, do que necessariamente coisas <i>espirituais</i>, digo, revelações que
abrangem mais o mundo espiritual do que o carnal. Mas ainda que suas cartas
revelem preocupações cotidianas e comuns, desde a maneira como se deve andar no
mundo, como encarar o passado e a nova vida em Cristo, do casamento, da vida de
solteiro, de obreiro, pode existir muitas linhas de raciocínios, mas todos eles
levam a um ponto: Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Uma
igreja, uma vida cujo centro está em Cristo pode sim passar por altos e baixos.
Paulo, em Filipenses 4: 11 a 13 fala que experimentou diversas situações e experiências,
de honra ou humilhação, de abundância como escassez. Infelizmente, nossas
igrejas tem ensinado um evangelho onde não se aceita tais coisas. É um tanto
deplorável que, ao ler as escrituras, encontremos um evangelho tão claro quanto
a vida, e encontrar em muitos lideres e pregadores que floreiam tudo, e mesmo o
sofrimento, que deveria servir de amadurecimento, crescimento (Romanos 5: 3 a
5) é pregado como um meio de chegar aos objetivos, que vãos desde bênçãos financeiras
a curas e milagres. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> A
impressão que passamos a muitos é aquela que é vida por eles. Em Efésios 4: 17
a 19 Paulo diz que por causa da ignorância e dureza de coração os gentios se
entregam a todo tipo de impureza. Ora, qual a cura para a ignorância senão o
conhecimento, qual o antídoto para a dureza de coração senão o amor de Deus
revelado no evangelho de Cristo? Mas se ouvirmos as pregações que são
ministradas em muitos púlpitos veremos desde a severidade de um evangelho legalista
a um bel prazer evangélico baseado em sentimentos, onde a experiência está acima
de qualquer coisa, e objetivos desta vida são os alvos que todo cristão deve
buscar. Está muito difícil ouvir mensagens onde o evangelho é simplesmente
proclamado do que deturpado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O
que é um evangelho deturpado? Um evangelho onde Cristo é apenas o meio. O
princípio é minha vontade, e Cristo é meio pelo qual minhas vontades são
satisfeitas. O problema é qualquer pessoa, mesmo não sendo cristã pode vir atrás
disso. Cristo é luz, e luz faz duas coisas: brilha e manifesta as trevas. O que
nosso evangelho tem apresentado é isso? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Porque
tanta ênfase na pregação? Porque a fé vem pelo ouvir a pregação, o evangelho.
Paulo diz que aprouve a Deus salvar pela loucura da pregação da cruz. Ninguém nunca
vai ser salvo ouvindo ou cantando músicas. Sim, elas podem chamar a atenção de
muitos, mas é vergonhoso estarmos vivendo numa geração onde o dom da pregação é
taxado de chato, e é menosprezado. Não podemos nos esquecer que a salvação de
Cristo é manifesta na obra do calvário, profetizado pela palavra de Deus. É o
evangelho que é dito como poder de Deus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Amados,
sejamos sinceros: o que temos ouvido nos púlpitos hoje é palavra de Deus, ou
nossos desejos verbalizados por pregadores fracos, medrosos que tem medo de
pregar uma palavra que vai além de nossas <i>necessidades</i>? </span><o:p></o:p></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-27913109780878293522013-05-21T15:05:00.000-07:002013-05-21T15:14:12.409-07:00O Amor de Deus<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5jjiEeGj-BYF24F3NTJvZPXlhxW9QppzTg7QtmDLCYgF-i3O3JC1Yi_0pseN22w-fXAGS3HMRFu5Z71buivdLi6cKFuLjQxAlip3BHpXkBDzKwdd96OJNlrmzCUnl1LhuMlg9ChCAiAA/s1600/amor_deus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"></span></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibaJvBdW8VE8JSMa-qKdPBrf34E-9moRFlKayo-_p5LlBi8tYH3i8BJeiTpdEziUG2aUu7beYM-wLaxKcfLq6GqUyJGOcgddvfVd6B-_M60oedxCVtOvCPNvsjOxi5Dq8-AGzvADpGqeQ/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibaJvBdW8VE8JSMa-qKdPBrf34E-9moRFlKayo-_p5LlBi8tYH3i8BJeiTpdEziUG2aUu7beYM-wLaxKcfLq6GqUyJGOcgddvfVd6B-_M60oedxCVtOvCPNvsjOxi5Dq8-AGzvADpGqeQ/s1600/images.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Deus me ama.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Creio
que a maior das certezas não chega nem aos pés dessa confiança que tenho nesse
amor. Isto porque este amor não depende de mim. É um amor perfeito, maduro, um
amor tão grande e profundo que, ao me deparar com ele, nada posso fazer mais
nada senão render graças e me humilhar diante do meu Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <i>Aquele que não poupou bem seu próprio filho,
antes, o entregou por nós, também não nos dará graciosamente com ele todas as
coisas? Quem nos separará do amor de Cristo? Será a tribulação, ou a angustia,
ou a perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Porque eu estou bem
certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as
coisas do presente, nem o porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a
profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus,
que em está em Cristo Jesus, nosso Senhor<o:p></o:p></i></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;">Romanos 8: 32, 35, 38, 39.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Como
tenho tanta certeza? Qual a prova disso?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <i>Mas Deus prova sem amor para conosco, em que
Cristo morreu por nós, nós sendo ainda pecadores.<o:p></o:p></i></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;">Romanos 5: 8<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Mas
no que consiste esse amor?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <i>Nisto consiste o amor: não em que nós
tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como
propiciação por nossos pecados.</i><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;">I João 4: 10<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Mas como
posso crer? Como ter certeza de que esse amor é para mim? Eu faço tantas coisas
erradas! Eu peco e muito! Eu não consigo fazer a vontade dele sempre! Eu não consigo!
Como Deus pode me amar sendo assim?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <i>Mas Deus amou o mundo de tal maneira, que
deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna.</i><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;"> João 3:16<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <i>Eu não vim chamar os justos, mas os
pecadores ao arrependimento</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;"> Lucas 5: 32<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Mas
eu não consigo amar a Deus como ele me amou!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <i>...O amor de Deus está derramado em nossos
corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.<o:p></o:p></i></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;"><i> </i>Romanos 5: 5<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <i>Eu </i>(Jesus)<i> lhes fiz conheceu o teu nome e ainda o farei conhecer, afim de que o
amor com que me amaste esteja neles, e eu esteja neles.<o:p></o:p></i></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: large;"><i> </i>João 17: 26
(Parêntese meu).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Sejamos
francos: não há amor maior! Cristo me amou na cruz (Hebreus 2: 9). Este amor me
capacita a amar. Este amor me dá coragem (I João 4: 18).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Sim,
Deus me ama. E irmão ou irmã que lê este post, nunca se esqueça: a maior prova
do amor de Deus por você derramou sangue numa cruz, morreu e ressuscitou ao
terceiro dia. Este amor ainda vive e um dia, (GLÓRIA A DEUS!) veremos o amado
face a face, juntos, na glória, eternamente!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Amém!<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-68158786321557551012013-05-20T15:39:00.000-07:002013-05-20T15:39:34.982-07:00Evangelho não é cabo de guerra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVJv3d4X7M9PBGwGe82dOmDj3GDOu3Q8WK-otbyUa4kyvq61jfKqZuTfAWt47Cpcroeww5Gvra69TxYvB5Q8F-COF7ixnZwG3bG9pyjZzZkmAOROMZYnhVWjHKToaJYyDNrQYO37SLI_4/s1600/cabodeguerra1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVJv3d4X7M9PBGwGe82dOmDj3GDOu3Q8WK-otbyUa4kyvq61jfKqZuTfAWt47Cpcroeww5Gvra69TxYvB5Q8F-COF7ixnZwG3bG9pyjZzZkmAOROMZYnhVWjHKToaJYyDNrQYO37SLI_4/s1600/cabodeguerra1.jpg" height="176" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Evangelho
não é cabo de guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Esta frase
pode parecer meio sem sentido para quem não acompanha as noticias do “mundo
gospel” no Brasil e no mundo, mas é um bom argumento diante de certas questões
cotidianas da nossa vida. A verdade é que as boas novas de Cristo é ao mesmo
tempo, tão simples, mas tão complexa, que ela se torna um verdadeiro
catalizador de argumentos extremistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Quero dizer:
o evangelho tanto oferece texto para legalistas religiosos com para libertinos
cristãos. E é interessante como ambos os grupos sempre usam os mesmos
versículos para se defenderem. Os que defendem um legalismo rígido citam
versículos a cerca de santidade, de renúncia, de luta contra a natureza carnal,
enquanto os libertinos falam de liberdade, de adoração, de graça. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Mas o pior
mesmo é quando tudo descamba para a pura superficialidade, onde Jesus se torna
apenas um nome, alguém que assina em baixo nossas convicções e ideias. Frases
com “Em nome de Jesus” ou “tá amarrado”, ou mesmo “declare em nome de Jesus”
fazem parte de nosso folclore pentecostal, e muitas vezes está acima de
qualquer ressalva. Creio que se lêssemos a bíblia, principalmente o Novo
Testamento, e o entendêssemos de forma conjunta, orgânica, sem extremismos,
apenas interpretando o que o texto que dizer e não o que queremos o que ele
fale, é muito provável que mega-igrejas nunca existissem, o constrangimento de
petições de ofertas (oferta é oferta, vem de contribuição espontânea) e mesmo a
sina que muitos pastores levam hoje, de que são ladrões que se aproveitam da fé
de muitos, e de evangélicos cheios de convicções mas sem nenhuma estrutura
bíblica, não seriam tão comuns como hoje são.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> O evangelho
é simples: creia em Jesus, creia que ele nasceu como homem mesmo sendo Deus,
gerado pelo Espírito Santo e nascido de uma linhagem davídica, viveu durante
trinta anos no anonimato, e aos trinta, revelou-se como o cordeiro de Deus.
Curou, pregou, expulsou demônios, condenou as trevas, trouxe luz e tinha uma
mensagem central: o amor de Deus. Não um amor legalista, a base de obras e merecimentos,
mas não também um amor libertino, sem um ensino e mandamentos. Um amor gerado
por Deus e trabalhado e concluído por Cristo no calvário, onde ele morreu por
nossos pecados, levando consigo nossa culpa e dívida que era contra nós, e ressuscitando
ao terceiro dia, glorificado por Deus e exaltado nas alturas, de onde enviou o
Consolador, o que habita naqueles que creem nele, e que diariamente nos
convence do pecado, da justiça e do juízo. Este Espírito no habilita a termos
uma vida com Deus por meio de Cristo, de tal forma, que libertados do poder do
pecados, estamos mortos ao seu reinado, e vivos para Deus, mediante a fé em
Cristo. E esta vida não nos deixa imunes a dificuldades oriundas da vida
normal: estamos a mercê de doenças, problemas, angustias, medos, temores,
perseguições, morte. O crente que nega isso, em favor de uma pretenso senso
moral de “só vitória” está se esquecendo que estes problemas e dificuldades,
que para outros é só tristeza, para nós é motivo de alegria. Não por sermos
masoquistas. Mas porque são em situações de extrema necessidade que Cristo nos
consola, fortalece, orienta, ensina e principalmente opera. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;"><i>“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das
misericórdias e o Deus de toda a consolação; Que nos consola em toda a nossa
tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma
tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. Porque,
como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a
nossa consolação por meio de Cristo.”</i> II Corintios 1:3-5<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;">Amados, o evangelho é simples. O
que precisamos nos perguntar é: porque fazer dele motivo de discussão e
discórdia quando seu poder reside na nossa pratica dele? (João 13: 15, 17)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-63007426339810308912013-05-09T15:54:00.000-07:002013-05-09T15:54:52.470-07:00O que semeia...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMKDDKxqo0ENsjkdVNQgsvb17JsGhifsXAXjYWZkfqdIl2H7r6Z7N1b1ALtf5aG-Vvbv_Snj2GPGNCjrlIYGhV_T8VAwWNg9ade6xl5BRY6oqSw3o9e2W7LQZH_kRbpcN56UlZNPPJufM/s1600/semeia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMKDDKxqo0ENsjkdVNQgsvb17JsGhifsXAXjYWZkfqdIl2H7r6Z7N1b1ALtf5aG-Vvbv_Snj2GPGNCjrlIYGhV_T8VAwWNg9ade6xl5BRY6oqSw3o9e2W7LQZH_kRbpcN56UlZNPPJufM/s320/semeia.jpg" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Deus
é misericordioso. Deus é bom. Ele é paciente. Ele perdoa pecados. Justifica.
Lava. Regenera. Adota-nos em Cristo. Nos chama para sermos seus. Dirige e nos
orienta. Consola e ajuda. Dá bênçãos. Derrama da sua graça e favor, mesmo que
não mereçamos. Deus é tudo isso e muito, muito mais. Mas nos esquecemos que ele
também é justo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Existe
uma coisa, um ensinamento chamado de justificação, que é o que Cristo faz
quando alguém crê nele. Nossos pecados são perdoados, somos lavados. mas também
somos justificados, ou seja, a justiça de Cristo é imputada, colocada em nossa
conta (Romanos 3: 22). Essa justiça nos dá acesso a Deus. Entenda, sem ela
nunca poderíamos nos achegar a Deus, porque, ainda que nossos pecados fossem
perdoados, ainda assim estaríamos em débito com Deus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Mas
não quero falar sobre a justificação em si. Quero trazer a lembrança algo que
eu me esqueço muitas vezes, e acho que muitos esquecem: ainda que requeiramos
muitas coisas de Deus, existem coisas que ele não precisa nos dar de forma
miraculosa. Digo, o perdão, a sua justiça, são coisas miraculosas. Mas a
maneira como tratamos cada benção, capacidade, entendimentos, dom, depende
exclusivamente da maneira como eu procedo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Vejamos
o que Paulo fala aos Gálatas no capítulo 6, versos 7 e 8: Paulo está ensinando
uma verdade imutável: ninguém cai por nada. Sim, Deus é bondoso, benigno,
misericordioso, mas não é tolo. Se, dentro daquilo que Deus meu deu, eu semear
alguma coisa isso irei colher! Se semear uma vida espiritual baseada na minha
carne, a única coisa que vou colher é corrupção. Eu não posso semear
sentimentos egoístas, atitudes maldosas, rancorosas, invejas, contendas, e
esperar algo espiritual disso. Eu não posso esperar que Deus vá ter um
relacionamento comigo se meu relacionamento com ele se baseia no que eu quero,
sem buscar um conhecimento real da vontade dele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Um
grande problema que sempre enfrentei foi o seguinte: quando vou aos cultos,
sempre ouço frases do tipo: Deus não quer ter ver sofrer, ter problemas, ter
falta de dinheiro, Ele quer te dar o melhor da terra! Busque-o e ele te dará! Então,
dentro das igrejas, o “buscar” se baseia somente nos cultos, no ofertar, na
musica, e naquilo que o líder nos motiva a fazer. Mas no fundo não estou
fazendo a vontade Dele, e sim a minha. Quando desejo simplesmente alcançar as
bênçãos de Deus, isso quer dizer necessariamente: Senhor, o que <b>eu preciso fazer para ter o que eu quero?<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b> </b>Isso é semear na
carne. Então muitos podem dizer: mas a palavra de Deus diz que ele quer nos
fazer felizes, prósperos! Sério, onde diz exatamente isso? Sim, há muitos
versículos que falam das bênçãos de Deus, e como Ele não é “mesquinho” em
dá-las. Pense na seguinte questão: o que é maior, a benção ou Deus?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Sei
que muito dirão que é Deus. Podem até falar de forma automática. Mas o fato é
que quem diz isso está simplesmente concordando com a questão do semear a
carne. Porque não existe diferença entre Deus e benção, pois ele é o nosso
tesouro, é a ele que devemos buscar! Vejamos o que Paulo diz:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <i>“E na verdade tenho também por perda <b>todas as coisas</b>, pela excelência do
conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor. Pelo qual também sofri a perda de <b>todas estas coisas</b>, e as considero com
escória, para que possa ganhar a Cristo.</i>” (Filipenses 3:8).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Com
é que se ganha a Cristo? Através do seu conhecimento. E qual a finalidade deste
conhecimento? <i>Porque Deus amou o mundo de
mal maneira que deu seu filho Unigenito, para que todo aquele que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna. E a vida eterna é esta: Que te conheçam, a ti
só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a quem enviastes</i>. João 3:
16; 17:3.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> A
questão é essa, e só essa: Cristo não veio por outro motivo senão revelar,
demonstrar, levar todos aos que nele creem a Deus. Deus é a finalidade. Não é
às bênçãos de Deus, mas a Deus. O fato é que, quando separamos as bênçãos de
Deus dele, estamos moldando nosso próprio deus segundo a nossa carne.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O
que quero dizer com isso? Enquanto eu semear minha vida numa eterna busca por
tesouros, sucesso, fama, realização pessoal, mesmo que estas mesmas possam ser
realizadas por Deus, estarei me corrompendo. Motivo: estou semeando carne.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Então
vem a pergunta: é possível dar essas coisas para um crente mesmo que ele esteja
<i>se corrompendo? Sim. Base: <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;"><i>Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo
os rins; <b>e isto para dar a cada um
segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações</b>.</i> Jeremias
17:10.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;">Nossa geração
tem seguido um caminho pelo qual a bênçãos de Deus são maiores do que Ele
próprio. Deus então dá. Se ele é bom para com os bons e maus, porque seria
diferente conosco? (Lucas 6: 35). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;">Esse é
problema das bênçãos de Deus serem parâmetros para muitos cristãos hoje: elas
nãos significam nada. Mas quando minha vida se dirige a um ponto, onde,
independente das circunstancias, minha busca é Cristo, ou seja, ser parecido
com ele, aí sim, estarei semeando no Espírito. Base: Quando se semeia, se
espera frutos, não é mesmo? Vejamos: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;"><i>Mas <b>o</b>
fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fé, mansidão, temperança.</i> Gálatas 5: 22<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;"><i>Porque o fruto do Espírito está em toda
bondade, e justiça e verdade</i>. Efésios 5: 9.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;">O interessante
notar é Paulo não fala de frutos, mas de um fruto. Ou seja: Paulo fala de que o
semeia no Espírito terá como fruto o caráter de Deus, que é a maior prova que
um crente pode ter de que ele tem andado com Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> </span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-63036350779850630192013-05-01T17:07:00.000-07:002013-05-01T17:07:01.900-07:00Inimigos da Cruz<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDhoTvCxXnyea0vZ0qxBLnQ2GE-TmBkm3yaNpiDma9k_CgDqvRjr8w54e5SY9FpZA54e-3I37xwSi53B6Ymr1wwGoxbgnCBJhcUf4qLUjtd2AHMlLWr8HmKMZyQJ0Q9SN36vvfDLrHObs/s1600/biblia_cruz_sangue.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDhoTvCxXnyea0vZ0qxBLnQ2GE-TmBkm3yaNpiDma9k_CgDqvRjr8w54e5SY9FpZA54e-3I37xwSi53B6Ymr1wwGoxbgnCBJhcUf4qLUjtd2AHMlLWr8HmKMZyQJ0Q9SN36vvfDLrHObs/s1600/biblia_cruz_sangue.jpg" height="268" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Paulo,
ao escrever aos Filipenses demonstrou imensa preocupação a um povo que deseja
realmente servir a Cristo; contudo, havia no meio deles, alguns que o apóstolo
chamou de <b>inimigos da cruz.</b> Quem eram
eles? Em Filipenses 3: 18, 19 eles são descritos da seguinte forma: <i>o deus deles é seu ventre, e a glória deles
é a infâmia e se preocupam com coisas terrenas</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Existem
dois pontos que precisamos definir antes de continuar: o primeiro é que Paulo
falava de crentes. Os ímpios, ou descrentes, não são inimigos da cruz, mas sim
de Deus, grupo a qual parte fazíamos antes (Romanos 5: 10). Paulo também chamou
de inimigos do evangelho o próprio povo de Israel, ainda que eleitos de Deus
(Romanos 11: 26, 27, 28). Isso é apoiado pelo contexto do versículo: <i>sede meus imitadores...existem muitos que,
pela sua maneira de viver...</i>(Filipenses
3: 17, 18). Então, os inimigos da cruz são alguns que confessavam a
Cristo, mas por sua maneira de viver, se tornaram inimigos da cruz. Para isso,
Paulo explana três características, que não parecem serem pontos isolados, mas
intimamente ligados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> </span><i><span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">O deus deles é o
ventre</span></i><span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">: a palavra ventre aqui tem um sentido
figurado; do texto grego original </span><span style="line-height: 115%; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> <i><span lang="X-NONE">koilia</span></i></span><span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"> se refere realmente a barriga, abdômen, mas
figurava o coração, o interior do homem. Essa é a mesma palavra usada em João
7: 38: <i>quem crer em mim, como diz a
escritura, do seu interior (</i></span><i><span lang="X-NONE" style="line-height: 115%; mso-ansi-language: X-NONE; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">koili</span></i><i><span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">a) fluirá rios de água viva</span></i><span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">. Aqui cabe a parte interpretativa, e dentro dessa, vemos que o sentido
original é: o deus deles são seus sentimentos e desejos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-size: large;"> Mas então temos um
problema: todo cristão, naturalmente, ainda que novo nascido, possui estes
desejos e sentimentos. Paulo fala disso em Romanos, ao descrever nossa luta
contra natureza, nossa carne (Romanos 7: 14 a 21). Somos crentes carnais porque
ainda habitamos nesta carne, ainda que pelo nosso espírito desejemos servir a
Deus. A diferença é que, os inimigos da cruz, preferem servir a sua carne em
detrimento ao evangelho. Significa que são crentes que usam da cruz de Cristo
para fins próprios, onde suas satisfações se realizadas por eles mesmos e não
na cruz. Paulo, em Romanos e Colossenses, ensina a cristãos que lutam contra
sua carne a mortificando (Romanos 8: 13; Colossenses 3: 5 a10).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-size: large;"> O problema é que eles
ainda amavam o pecado. A <i>glória deles era
o infâmia</i>. Provavelmente eram crentes que se orgulhavam de quem eram ou
foram. Significa que eram crentes que lembravam da sua vida vergonhosa antes e
contavam vantagens delas como se fossem orgulho. Ainda que fossem crentes,
cressem em Cristo, não entendiam que precisavam viver uma vida diferente da que
viviam antes (Filipenses 3: 14; Romanos 6: 10,11).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-size: large;"> E o terceiro problema
era que tinham sua vida centrada com as coisas terrenas. Temos que entender que
ainda que vivamos na terra, nossa visão não é a mesma dos ímpios (Mateus 6: 19,
20, 21, 24 a 34). Paulo sempre aconselhou que os cristãos buscam a Deus em Cristo
(Colossenses 3: 1; Filipenses 4: 8). Paulo tinham plena convicção de que tudo o
que os crentes precisavam estava em Cristo, e é por isso que versos antes
dissera que considerava tudo aquilo que humanamente era honrável como perda a
fim de ganhar o conhecimento de Cristo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-size: large;"> Resumidamente, eram
crentes, que participavam dos cultos, faziam parte da membresia, mas negavam a
eficácia da cruz a tratando somente como uma religião qualquer pagã. Filipos
era uma cidade colonizada por Romanos, e idolatrava deuses como Juno, Júpiter e
Marte, mas principalmente por deuses trácios, povo que segundo Flavio Josefo,
vinham da linhagem de Jafé, um dos filhos de Noé. Apenas uma curiosidade, mas
que demonstra que a cidade possui fortes influencias pagãs.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-size: large;"> Ainda que a carta ao
Filipenses seja pequena e de caráter mais pastoral do que doutrinário,
encontramos neste contexto um grupo que era tão diferente que Paulo usou essa expressão,
inimigos da cruz, para nominá-los. Paulo aprimora a nomenclatura, ao falar de
tempos trabalhosos, onde muitos serão mais amigos de deleites do que amigos de
Deus, tendo aparência de piedade mas negando sua eficácia (II Timóteo 3: 1 a
5).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-size: large;"> Mas hoje, quem são os
inimigos da cruz?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-size: large;"> Fazendo um pequeno
panorama, posso dizer que, contextualizando o momento pelo qual a igreja passa
e pelas características pelas quais Paulo cita, são crentes nominais, que
frequentam igrejas, até se batizam, mas que, ainda que aceitem a mensagem da
cruz, usam dela para fins próprios. Infelizmente, muito da teologia da confissão
positiva e de prosperidade contribui para estes tipos de crentes. São pessoas
que seguem o evangelho, mas seus princípios são mundanos, ímpios. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-size: large;"> É muito difícil expor
alguns textos bíblicos e não fazer uma comparação sobre os ensinamentos de
Paulo e outros apóstolos sobre heresias dentro da própria igreja. No próximo
post, vou trazer algumas características, na verdade, princípios pelos quais se
define um crente fiel, de um inimigo da cruz<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-size: large;"> Paz de Cristo.</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-45226038255467686892013-04-27T09:53:00.000-07:002013-04-27T09:53:08.502-07:00Eu Tenho Fé<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia-uIRdleP_bpgAKq_qyFeI2nnFa0-0MRM09rYznDHJ06qnO0QPjkcSLf2norppRw6ya5TmgNGHRK7c5pV5RTCxkvmGFCGosEoHgrEov08hQi2BifBJ04nL415zWVbxv4MsP3g5qh5FFM/s1600/escudos-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia-uIRdleP_bpgAKq_qyFeI2nnFa0-0MRM09rYznDHJ06qnO0QPjkcSLf2norppRw6ya5TmgNGHRK7c5pV5RTCxkvmGFCGosEoHgrEov08hQi2BifBJ04nL415zWVbxv4MsP3g5qh5FFM/s1600/escudos-1.jpg" height="239" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Tenho pedido a Deus mais fé. Em Lucas 17: 5 os apóstolos pediram que Deus aumentasse a fé
deles. Eu sempre imaginei que a fé, como semente, pudesse crescer. Mas ao ler o
texto mais algumas vezes percebi que não foi o que Cristo disse. Ele não disse “<i>Se vocês começarem com uma fé do tamanho de
uma semente de mostarda...</i>” Ou algo semelhante às comparações do reino, que
quando cresce serve de repouso para aves (Lucas 13: 18, 19). Aliás, em Lucas
Cristo traz a mesma semente, de mostarda, para mostrar o reino dos céus e fé;
mas somente no reino dos céus é que a semente cresce. Por quê?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Então, dias
desses, trabalhando e pensando nisso, o Espírito me chamou a atenção para uma
coisa: Em Hebreus 11: 6 está escrito que <i>“aqueles
que buscam a Deus devem crer que ele existe e é galardoador daqueles o buscam</i>...”
A questão é: ninguém busca a Deus se não tiver fé, pois os que não creem buscam
outras opções, outros deuses. Mas o que se aproximam dele o fazem porque tem
fé. Ter fé é a convicção das coisas que não se veem e esperança daquilo que
ainda não veio (11: 1). Ou seja, basta a fé. A achemos grande ou pequena, não
importa, desde que se achegue a Deus. Então entendi uma coisa: fé é semente que
cria raízes, porque o que cresce é o reino dos céus na minha vida!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Ter muita
fé significa simplesmente que confiamos em Deus pela sua palavra. Quando os discípulos
eram repreendidos por ter pouca fé era somente quando eles olhavam a situação
em si e não a Cristo. Pedro, enquanto olhava a Cristo, aumentava a sua
confiança e andava sobre as águas, mas a partir do momento que desviou sua atenção
para o vento ou as ondas, começou a afundar (Mateus 14: 28,29,30). O que deve
aumentar é a nossa confiança em Deus. Isso não significa que o que eu pedir com
muita fé vai acontecer ou crescer, mas se eu depositar em Deus esta fé, o seu
reino crescerá, e descansarei Nele, não no meu pedido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Eu sei. Isso
vai contra muitas coisas que são ensinadas por muitos. Mas pense: porque Jesus,
ao comparar o reino dos céus, a sua palavra como semente cresce, mas com a fé
fala que é do tamanho real que ela opera? Porque a semente da fé não cresce
(Mateus 17: 20)?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Existe uma
lógica espiritual nisso: a glória de Deus. Se tudo que eu pedir, simplesmente
acontecer, vou parar de confiar em Deus e me acharei suficiente. Mas quando
minhas petições ficam em Deus, significa uma troca: eu deposito confiança na
sua palavra, e ela, por sua vez, cresce, multiplica, frutifica! Então, como o
passar do tempo, aprenderei o principio real de comunhão com Deus: confiança.
Porque você acha que Abraão foi justificado pela fé? Porque ele confiou em Deus
e na sua palavra. Não nos seus desejos, no seu querer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Então
entendo que crescer na fé significa que minha confiança em Deus me faz forte em
Deus, e não na minha fé em si (Tiago 4:7). Ir contra as hostes somente com fé
me fará ser destruído. Minha fé é escudo (Efésios 6: 16) exatamente porque
representa nossa confiança, tanto é que a espada, que realmente fere o inimigo,
é a palavra usada pelo Espírito de Deus (Efésios 6: 17).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Amados,
temos que parar com essa história de querer aumentar nossa fé através de panos
ungidos, águas e outras coisas. Fé, fora de Deus, é idolatria. Creio que muitos
dos artifícios usados por muitas igrejas disfarçam uma realidade triste: as
pessoas não querem ter fé em Deus, e sim, nas suas petições e desejos. Isso se
chama confissão positiva, <i><span lang="EN-US">a’lá</span></i><span lang="EN-US"> </span>O
Segredo. A própria palavra ensina que fé vem pelo ouvir a palavra de Deus
(Romanos 10: 17). Qualquer fé que seja depositada em outro lugar é vazia e
demoníaca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Se
quisermos fé genuína, devemos entender que nosso papel é apenas semeá-la na
palavra. Cada vez que abrimos as escrituras, é como se Cristo estivesse
dizendo: <i>Eis a semente</i>. Confie.
Apenas confie. Entregue os teus pedidos a Deus e confie. A promessa das
escrituras é ele guardará a nossa esperança, os nossos sentimentos, em Cristo
Jesus (Filipenses 4: 6,7).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-60934974659159216492013-04-25T17:27:00.000-07:002013-04-25T17:27:59.961-07:00Crescendo entre espinhos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipWs4subnGJoEZypiEnPSbwIIe104db3NcbgIOc-QYB0IAH8DnlIc7lfMHZY7vAyS27VUFfVeHW4IQ2Eh4Z0Xp3rVIJwCQMtSyX0534JrtVGTAf5_jR7ov7FEW0aFf_2vzxLjp8jC1ZT0/s1600/sementes+e+sementeiras.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipWs4subnGJoEZypiEnPSbwIIe104db3NcbgIOc-QYB0IAH8DnlIc7lfMHZY7vAyS27VUFfVeHW4IQ2Eh4Z0Xp3rVIJwCQMtSyX0534JrtVGTAf5_jR7ov7FEW0aFf_2vzxLjp8jC1ZT0/s1600/sementes+e+sementeiras.jpg" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Tenho
procurado ler o Novo Testamento em ordem, e no momento estou lendo o evangelho
de Lucas. Hoje, uma porção me deteve: o capítulo 8, versos 9 a 15. A explicação
da parábola do semeador é semelhante em Mateus e Marcos. Mas a descrição de
Lucas sobre a semente que cai num terreno cheio de espinhos é diferente num
ponto: nos outros evangelhos não há frutos, enquanto aqui o termo é que os
frutos não amadurecem. Quer dizer a mesma coisa, mas Lucas, mais calculista,
precisou o ponto exato para obtermos uma melhor compreensão. As palavras usadas
para descrever a situação dessa pessoa são bem úteis: sufocados com as
preocupações do mundo, com riquezas e deleites. Vamos analisar cada um desses
impedimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O
original da palavra sufocado é literalmente totalmente estrangulado. Uma pessoa
tão sufocada pelas preocupações dessa vida que não tempo, espaço, para uma
perfeita frutificação. Eu sei que hoje em dia, no tempo da internet, dos
celulares e redes de amizade virtual, todos estamos, de certa forma, sufocados.
Trabalho, família, igreja, escola, namoro, amizades, tarefas domésticas,
finanças... Todos temos essas preocupações e o espaço de tempo além de curto, é
escasso. Mas vemos que aqui não é somente necessário tempo, mas também foco. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Quantas
pessoas conseguem ir a um culto, ler a bíblia e meditar, de maneira que todas
essas outras coisas fiquem a uma distancia razoável, para que possamos pelo
menos arrazoar como está a nossa vida espiritual? Falando com alguns irmãos da
minha igreja local, a reclamação, ou melhor, a resposta é sempre a mesma: não
há tempo, e quando sobra um pouco, é dedicado ao descanso e lazer merecidos. Eu
não estou dizendo em sacrificar este tempo, que é necessário (Jesus frequentava
jantas e festas, é só você procurar). Mas todos nós se quisermos frutificar de
forma eficaz precisamos tirar um tempo para meditar na palavra. Se a semente é
a palavra (como Cristo afirma) significa que demanda tempo, trabalho e
paciência para vê-la frutificar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Uma
coisa que tenho feito, como exemplo, é repartir o período de intervalos entre
refeições para ler alguma porção das escrituras. Por exemplo, saio de manhã
cedo para trabalhar, e antes de sair, leio um capítulo da minha leitura
proposta (no caso, o Novo Testamento). Apenas leio, não há tempo para meditar.
Ao meio-dia, volto a ler mais uma vez e durante o tempo de descanso e almoço
leio algum estudo bíblico, procuro por mensagens curtas mas objetivas na
internet (procure, há muitas coisas boas e espiritualmente saudáveis). E depois
do trabalho, separo um tempo para conversar com minha família, dar atenção. E então,
depois de jantar, volto a ler a porção que havia lido de manhã. Claro que leio
mais depois, mas procuro nunca deixar pontas soltas, ou seja, releio o capítulo
e passo para o próximo. Medito, se há alguma dúvida, procuro solucioná-la em
livros, na internet, bíblias de estudo que tenho no pc. Então, depois, vou ao
berço, ainda meditando. É claro que a oração é necessária antes e depois do
estudo. Na realidade, tenho aprendido que a melhor maneira de absorver os
ensinos das escrituras é inicia-lo com oração e termina-lo com oração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> É
óbvio que não é plano fixo, duro. Tem dias, principalmente das famosas e
necessárias <i>horas extras</i> que estou
tão cansado que apenas leio um pouco, oro e vou dormir. Mas ultimamente, isso
não tem acontecido. E sabe porque? Porque, naturalmente, a oração e a palavra
me fazem buscar mais. Quero aprender como andar como Cristo: como ele
enfrentaria os empecilhos que eu passo, se meus sentimentos, ainda mais os
ruins, estão sendo moldados conforme a palavra, ou se meus pensamentos tem sido
ocupados por coisas boas, agradáveis ao Senhor. Preocupações, todos temos. Sejam
elas da igreja, família, finanças, amigos, relacionamentos, projetos e desejos.
Mas quando começamos a incluir a palavra de Deus na nossa vida estas coisas não
desaparecem, mas se tornam, incrivelmente, meios pela qual a graça e
misericórdia de Deus se manifestam na nossa vida. E isso é fruto da palavra,
que vai amadurecendo aos poucos, mas consistente e perseverantemente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O
termo seguinte é riquezas. Eu sei que esse assunto é desgastante, ainda mais
com a proliferação do evangelho de prosperidade. Infelizmente, até mesmo as
igrejas têm deixado seus sermões com pendência para isso. E biblicamente, é
errado. Não existe evangelho de prosperidade, existe o evangelho de Cristo. E em
relação a isso ele é bem direto: é impossível servir a Deus e às riquezas
(Mateus 6: 24). Todos nós precisamos de dinheiro, para tudo é necessário
dinheiro. E é claro que quanto mais dinheiro, mas poder, maior a capacidade de
se obter coisas. Mas até que ponto essa riqueza pode se tornar um empecilho
para o fruto da palavra? Creio que a resposta seja exatamente essa: quando o
fruto que desejamos é a riqueza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Quando
usamos a palavra de Deus para qualquer outro fim que não seja a promoção da
glória de Deus estamos semeando na carne. Em Gálatas 6: 8 Paulo ensina que o
que semeia coisas para agradar sua própria carne dela semeará corrupção. O
texto original diz o seguinte: <i>o que
semeia para sua própria carne</i>. Amados, sejamos sinceros: alguém quer
riqueza para glorificar a Deus realmente? Eu creio que Deus pode abençoar os
crentes de maneira que eles possam viver de maneira digna e tranquila. Mas o
grande problema da sociedade hoje não é falta de dinheiro: é o consumismo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Pare
e pense: a luz das escrituras, você já não vive bem? E quando digo bem, falo de
roupas para vestir, comida para comer? Todos nós gostamos dos <i>mimos da tecnologia e conforto</i>, e creio
que não seja pecado desejar isso. Eu estou me preparando para tirar minha
carteira e comprar minha moto (finalmente). Ainda que isso seja mais necessário
do que qualquer outra coisa, tenho aprendido a confiar em Deus, na sua
provisão. Eu trabalho, ganho o suficiente para pagar contas e projetar meu
futuro. No momento, o meu futuro para este ano é esse: carteira e moto. Depois,
quero me planejar para comprar meu terreno e casa, mas quem sabe até lá Deus
não me prepara uma Rebeca (amém!)? Esse não é o problema. Mas será que meu
anseio, desejo por coisas materiais não tem sido empecilho para minha busca a
Deus? Ou pior, não são esses desejos que motivam buscar a Deus?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Esse
não é um problema exclusivo. Mais uma vez: é triste, frustrante, ver uma igreja
que deveria estar formando cristãos moldados pela palavra encorajando crentes
na busca de riquezas e confortos. O pior é saber que, por não ter
sustentabilidade neo-testamentária utilizam o velho testamento, prendendo
crentes num jugo que foi quebrado por Cristo. Amado, se você tem se frustrado por
não ter coisas que os outros tem, ou mesmo por não possuir condições que você julgue
necessário para seu viver, convido a você crer na providência divina e
trabalhar e batalhar por estas coisas com uma perspectiva divina, onde todas as
coisas, inclusive essas faltas e necessidades, cooperam para o seu bem, para
conforma-lo a imagem e semelhança de Cristo (Romanos 8: 28, 29).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O
terceiro termo é mais sutil, mas extremamente profundo: <i>os deleites da vida</i>. O que seria isso? No sentido aqui quer dizer
luxuria, prazer sensual. Não apenas em relação ao sexo, mas ao modo de viver
secular. Significa se encantar com modo como o mundo vive e sua filosofia, suas
práticas. Significa, digamos, mundanizar. Os deleites da vida são uma maneira
de você tentar viver o evangelho e o mundo ao mesmo tempo, ou pior, tentar
introduzir o secularismo na igreja. Isso produz implicações muito mais que
pessoais: isso muda a cultura de uma igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O
salmo primeiro fala de <i>conselho dos
ímpios</i>. Este termo se refere a todos que não fazem parte do pacto com Deus
feito entre os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Todos os que não eram
circundados. Por isso Davi chamou de incircunciso o gigante Golias. A questão
é: haviam pessoas boas fora de Israel, pessoas integras, sinceras, corretas.
Aliás, há um livro judeu dedicado a uma ímpia: Rute. No novo testamento, Paulo
era fariseu mas profundo conhecedor da cultura pagã da época, o helenismo. Então,
qual é o problema? Até que ponto modo de pensar secular é proveitoso para vida
do crente?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Esse
é um ponto bastante polêmico que sempre causou discussões e divisões em igrejas
pelo mundo todo. Não há uma resposta única, porque muitas práticas que hoje
para nós são comuns, como bateria e guitarra dentro da igreja, e mais
recentemente, danças e coreografias, eram coisas pecaminosas para muitos. Os chamados
<i>shows</i> gospel ainda são tema de
discussão e maneira como a música tem sido propagada no meio cristão tem
influenciado um povo que deveria ser influenciado pela palavra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Afora
isso, as mensagens e pregações humanistas, antropocêntricas tem tomado o lugar
da cruz de Cristo, da oração, de uma vida piedosa. A teologia tem sido
marginalizada, sendo trocada por estranhos <i>moveres</i>
e unções. Estamos preferindo a experiência preterindo a confiança das
escrituras. E mesmo tarefas que deveriam ser fundamentadas pela bíblia, como o
evangelismo e ensino, têm sido inundadas pelo pragmatismo cristão que enfatiza
dons e números e pouco trabalha a fundamentação espiritual baseada numa fé
racional. Muitos acham que o racional é oposto ao espiritual, quando é
exatamente o contrário. Pedro nos incita a responder com mansidão a <b>razão </b>da nossa fé (I Pedro 3: 15). É exatamente
por crermos num livro confiável, correto, íntegro, que nossa fé cresce. Não cremos
em contos de fadas, mas em Deus vivo e Santo que um dia voltará! Cremos que sua
obra enaltece o caráter, o amor. Teologia não é conjunto de regras e métodos: é
o único meio pelo qual podemos conhecer a Deus!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O
que não podemos misturar é o racional secular, baseado em números, prospectos,
planejamentos e grandiosidade, e menosprezar que a igreja não é mercado ou
loja, mas um organismo vivo que preza por santidade e incorruptibilidade. Isso
significa que nem tudo que funciona no mundo funciona na igreja. E essa
mentalidade que tem tomado nossas igrejas e lideres, que veem o povo como
números para serem acrescentados mais números tem se alastrado e tem adoecido
muitos que querem simplesmente viver para Deus, através de uma vida tranquila,
comum. Isso não significa parada, preguiçosa, mas uma vida onde nossa
verdadeira paz repousa em Cristo e não em nossas realizações e projetos (João
16: 33; Efésios 2: 14). Nossa verdadeira preocupação máxima deveria ser
frutificar, não somente <i>salvando vidas</i>,
mas crescendo em graça e conhecimento (II Pedro 3: 18), em santificação (I
Coríntios 1: 30; II Coríntios 7: 1; I Tessalonicenses 4: 3), e humildade
(Mateus 18: 4; Romanos 12: 16; Filipenses 2 : 3).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Ainda
que não existam respostas definitivas em relação a este mundanismo, quero acreditar
que se isso tem nos tornando infrutíferos, precisamos rever alguns conceitos
entre o aceitável e o inaceitável dentro das nossas igrejas. Frutos aqui não
são números apenas. Nossas igrejas são cheias pessoas más, problemáticas,
orgulhosas, maldosas, vingativas e doentes emocionalmente e espiritualmente. Dentre
essas pessoas estou eu. E a única forma de nossas vida frutificarem em Cristo é
semeando a palavra de forma que minha vida seja um bom terreno. Dou graças
porque Cristo não nos deixou órfãos: que o Espírito Santo nos prepare para que
recebamos a palavra com fé e mansidão, de forma que frutifiquemos a dez,
cinquenta ou cem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-8674990481036383632013-04-12T16:00:00.001-07:002013-04-12T16:02:29.751-07:00Não Ameis o que há no Mundo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5Pihr2FwANFAii6fhonwySa0oT5DulPapmJH1Twuq8G6MMYg35F2uKNdiboj8PND2XG8niRk_7tv9s2z7FlNxBnOp_0HuFXJHaVpGZV8w9GKWkPEMrm-9UZ9IQfrq7xGYTPELVcJzKd0/s1600/N%C3%A3o-ameis-o-mundo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5Pihr2FwANFAii6fhonwySa0oT5DulPapmJH1Twuq8G6MMYg35F2uKNdiboj8PND2XG8niRk_7tv9s2z7FlNxBnOp_0HuFXJHaVpGZV8w9GKWkPEMrm-9UZ9IQfrq7xGYTPELVcJzKd0/s1600/N%C3%A3o-ameis-o-mundo.jpg" height="320" width="285" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Nunca gostei
de pessoas que usam frases bíblicas com objetivo de manipular ou humilhar
pessoas. Mas hoje, melhor, agora à tarde, o Espírito Santo me trouxe a
lembrança um versículo bem conhecido e que me faz recordar de pessoas assim: <i>Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se
alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele</i> (I João 2: 15). <i>Não amar o que há no mundo</i> sempre foi a
maneira como muitos pastores e líderes corroboravam sua aversão e contrariedade
a coisas que a cultura trazia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Luz, rádio,
televisão, internet. Foram coisas que as igrejas repudiaram, dizendo serem
coisas demoníacas. Em geral, há algum tempo atrás, essas novidades (incluindo o
termo <i>gospel</i>) eram rechaçadas ou no mínimo
evitadas, sob o estandarte de que o crente não podia amar o que havia no mundo,
então, tudo que viesse dele era abominável. <i>Luz não
tem comunhão com trevas</i> também era muito usado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Agora,
2013, as coisas estão diferentes. Nós amamos o que está no mundo e tudo o que
ele oferece. A visão agora é a visão de Israel, de Abraão, de Davi e outros
tantos conquistadores. <i>Comeremos o melhor
dessa terra...será por cabeça e não por cauda...você nunca irá além de seus
sonhos...crente não pode prosperar, ele têm que prosperar...não faz mau você
querer melhorar de vida, desde que seja para a glória de Deus...os ímpios tem
que ver que crente também prospera...amado, declare que a benção é sua, em nome
de...eu não sou dono do mundo, mas sou filho do dono...não tem problema você
usufruir aquilo que tem de bom no mundo, desde que não te domine...</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Notou
alguma diferença? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Então,
afinal, ou Deus mudou de visão ou tem algo errado, ou não? Quem está certo? Os
que abominam o que há no mundo, ou que usam o meio termo, com propósitos eternos
mas com visão terrena?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Sinceramente,
eu não sei. Nem vou dizer que possa haver um meio-termo, uma maneira de você conciliar
as duas visões, porque acho que não tem. Mas percebo, por experiência que estou
vivenciando, que quando vivemos para Deus, de maneira que nossos pensamentos busquem
somente obedecê-lo, percebo que esse tipo de discussão não traz nenhum
beneficio. Isso porque, quando nosso coração se dispõe a fazer a vontade de
Deus, certas coisas simplesmente não nos chamam mais a atenção. Não é que seja
pecado, errado, e muito menos que não possa usufruir (ou tenha que usufruir) de
coisas que há no mundo. Elas simplesmente não me chamam a atenção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Há algumas
semanas atrás, minhas idas a internet se resumiam a olhar filmes, seriados,
baixar softwares (sou meio metido a técnico) e jogar. Pouca pesquisa sobre
assuntos da bíblia, de vez em quando via uma ou outra mensagem, e tudo isso era
resultado de uma vida acomodada espiritualmente. Sim, eu ia a igreja, participava de algumas coisas, e ainda tinha <i>aquele ar de sabedoria</i>. Aparência. Eu não cometia grandes pecados,
e os pequenos eram simples, bobagens. Eu não me considerava um crente carnal, porque
tinha já uma maturidade para estabelecer e manter princípios. Mas, de um modo
geral, era igual a muitos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Então, tive
mais um daqueles encontros com Deus. Todos nós passamos por períodos de marasmo
espiritual, e, de repente, Deus dá uma soprada do Seu Espírito e passamos a
voltar ser <i>crentes</i> de novo. Sabe,
voltamos a orar, ler bíblia, se preocupar com vida espiritual nossa, dos
outros, da igreja...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Mas desta
vez, foi diferente. Porque não foi algo bombástico. Não foi numa <i>chuva de pentecostes</i>, como muitos
pregadores gostam de chamar. Na realidade, foi um conjunto de uma profecia
dirigida a mim, a curiosidade de sempre estar lendo, buscando algo novo (isso
faz diferença) e uma conversa de mais de quatro horas com um judeu cristão (que
havia pregado na congregação). Não foi algo emocional, porque isso vem e
desaparece em dias. E também não foi uma simples iluminação divina. Foi uma
espécie de quebra-cabeças que esteve se montando em 10 anos de conversão e foi,
de maneira racional e espiritual, finalizada de modo que eu não mudei,
simplesmente passei a entender que precisava ser mudado. Essa “finalizada” não
significa que estou perfeito e sei de todas as coisas, mas agora tenho
convicção de muitas, muitas coisas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Dez anos
sendo liderado por homens e mulheres de Deus e cada um, a seu modo, me ajudando
a entender o que é evangelho. Situações e problemas que hoje vejo que faziam
parte do aprendizado para chegar até o entendimento que cheguei hoje. Não é o
máximo, com certeza, mas, como Albert Einstein dizia <i>uma mente, quando cresce, nunca mais volta ao seu estado anterior</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Detalhe: eu
simplesmente entendi o que é evangelho. Eu ainda tenho muitas dúvidas, sei que
haverão muito mais delas, e sei que muitas das minhas verdades hoje podem ser
pulverizadas ou testadas pelo calor da prova. Eu não sou grande coisa, digo,
uma grande homem de Deus. Sou jovem ainda, tentando chegar ao ministério. Mas hoje
posso afirmar com total convicção o que é evangelho, porque ele veio e qual a
principal finalidade dele. Eu já sabia. Eu amo teologia. Mas é muito diferente
quando essas verdades arrombam seu coração de maneira que você simplesmente não
consegue mais pensar, ver, andar, sentir, viver sem tem essa visão: evangelho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Criei esse
blog simplesmente para repartir minhas descobertas dessa boa nova. Sei que
existem pontos que precisam ser trabalhados por Deus na minha vida e que, ao
escrever, posso me ver, a maneira como progrido nos pensamentos, e compara-los
com a palavra de maneira que possa corrigir os erros que vou cometer. Isso é o
que me importa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Acho que
agora deu para entender porque <i>o que há no mundo</i>
simplesmente não interessa. Fui confrontado de maneira tão profunda que não
consigo sequer pensar no meu depois (digo, no instante que terminar este post)
sem me perguntar: Deus, e agora? SOU ESCRAVO. E, se estudarem um pouco,
descobriram que pouco tempo tinham os escravos para pensar em alguma coisa que
não que fosse: em que posso agradar meu senhor?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Não amar o
mundo, é simplesmente, amar a Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> </span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-73758114286578593322013-04-11T17:43:00.001-07:002013-04-11T17:49:39.696-07:00Porque Desanimamos na Oração?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiue2SkdFLG9qywt5MSfLh4Q8PkJXTKw4NeQRhpHyQT3QHqFaTJCrIGXdnUMLFPBLSgPd-SDlLmhHvYnqLKcoa4oB_7nfOSIH5ZKQJZ189-ikv8ECwzxp20BmPUotC2IBVxwAKgm_qj57I/s1600/oracao-027.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiue2SkdFLG9qywt5MSfLh4Q8PkJXTKw4NeQRhpHyQT3QHqFaTJCrIGXdnUMLFPBLSgPd-SDlLmhHvYnqLKcoa4oB_7nfOSIH5ZKQJZ189-ikv8ECwzxp20BmPUotC2IBVxwAKgm_qj57I/s1600/oracao-027.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
<br />
<div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Uma
das maiores necessidades de um cristão que deseja andar com Deus, junto com o
estudo da palavra, é a oração. Quero trazer neste post algumas coisas que tenho
aprendido, e quero tocar no ponto mais falado: a falta de perseverança em orar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Eu
sempre tive problemas, não em orar, mas manter uma vida de oração. Li livros,
pregações de oração, músicas que incentivam a orar, estudos, enfim, em termos
de conhecimento, sempre busquei, e continuo a buscar inspiração para orar. Mas em
algum momento, não sei se por cansaço, por preguiça, ou por perder força e
foco, desanimo. Antes orava uma hora, tempo que vai minguando até minhas
orações se tornarem simples repetições. Isso quando não ficava dias, semanas
sem realmente buscar a Deus em oração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> E
conversando com mais jovens, e mesmo os irmãos e irmãs mais maduros, a história
é parecida; parece que poucas pessoas conseguem manter uma vida de oração. Alguns
até somente lembram de orar ao chegar ao culto. Por quê? Um dos motivos é que
não sabemos o motivo de orar e erramos porque geralmente oramos de forma
equivocada. Quero trazer à lembrança a oração mais conhecida, o Pai Nosso, e
demonstrar porque erramos e, por consequência, temos uma vida de oração fraca ou
inexistente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> As
passagens encontram-se em Mateus, capítulo seis a partir do verso nove, e em
Lucas capítulo onze, a partir do verso dois. As duas situações são um pouco
diferentes, pois Jesus ensinava muito em vários lugares, de maneiras e
situações diferentes, sendo que muitas das passagens entre os evangelhos
existem diferenças de lugares e momentos. Em Mateus, o Pai Nosso faz parte do
sermão da montanha, enquanto em Lucas é feito uma pergunta, um pedido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Creio
que o principal motivo de muitos não persistirem em oração seja porque suas
orações sejam sustentadas por propósitos. Nossas orações precisam de objetivos,
mas elas não podem ser sustentadas por eles. Vou dar alguns exemplos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Estamos
desempregados. Queremos um emprego e nenhuma porta parece se abrir. O que
fazemos? Fazemos uma campanha na igreja, jejuamos, fazemos propósitos com Deus,
dos mais variados, oramos e perseveramos até que, um dia, uma porta é aberta. Somos
admitidos, e até testemunhamos na igreja, acreditando que mais pessoas serão
motivadas a orar. E depois? Sabe que este é um dos motivos porque acho que
fazer as tais <i>correntes de terça-feira</i>
mais aprisionam que libertam. É opinião pessoal: não deveríamos ter cultos de <i>ensinamento, de jovens, de irmãs, disso ou
daquilo</i>. O culto é um só, direcionado a Deus. Eu sei: isso é para
direcionar o povo, talvez um novo convertido incauto entre num daqueles cultos
que Deus dá um puxão de orelhas...mas e daí? Só porque é culto de terça Deus
não pode usar o pregador para repreender o povo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Este
não é o ponto. Usei o fato de <i>correntes, propósitos
</i>por<i> </i>serem úteis, mas não são
capazes de suster oração. Isso porque há dois caminhos: o alcance da petição ou
a frustração. O assunto é o mesmo de pessoas que oram anos por conversão de
alguém. Ou o objetivo é alcançado ou a pessoa acaba até mesmo desacreditando em
Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;">Nossas orações
não podem ser sustentadas por propósitos. <i>Mas
Deus não quer que eu conquiste? Deus não quer eu trabalhe e que minha família
seja salva? Que eu tenha isso, aquilo, e aquela outra coisa?</i> Repito: não
estou dizendo que não podemos fazer propósitos com Deus ou como queira chamar. Apenas
alerto para o fato dessas coisas não terem força para nos suster diante de
Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Então
a pergunta é: o que pode sustentar a minha vida de oração? Como perseverar,
persistir, mesmo depois de ter bênçãos alcançadas, mesmo que as coisas não
aconteçam, mesmo que eu não chore, ou <i>sinta
Deus</i>? Como conseguir dobrar os joelhos e fechar os olhos sem ter aquele
momento de incerteza, insegurança, como se faltassem palavras? Como ter forças
para lutar contra o mundo espiritual, onde anjos e demônios lutam (lembram de
Daniel?) e não sucumbir ao cansaço, desanimo, sono, preguiça?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Guarde
isso no coração: nossa oração dever ser baseada <b>em princípios</b> e não em objetivos. Falei no outro post sobre isso,
sobre como os princípios norteiam nossas escolhas e decisões. Pois bem, quando
oramos, não por causa de situações, mas por um principio firme e definido,
nossas orações passam de simples petições para um hábito espiritual; não se
baseia no exterior, mas é fortalecido pelo interior. Então, vem a seguinte
pergunta: existe algum principio mor, aquele inabalável, pelo qual sempre
podemos nos firmar diante de qualquer circunstancia? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Sim.
São dois princípios, um ligado ao outro, sendo que, se um for colocado a
margem, deixado de lado, o outro perde totalmente a essência e valor. Voltemos
ao Pai Nosso:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <i>Pai nosso que estais nos céus, santificado
seja teu nome...</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Eu
sempre achei que este <i>santificado seja
teu nome</i> fosse uma simples afirmação, petição. Mas descobri que este verbo,
<i>santificar</i>, neste texto, é igual ao <i>Sejam batizados </i>de Pedro, logo após a
pregação depois do pentecostes (Atos 2: 37,38). Qual o contexto? Na passagem de
Atos, os que creram perguntaram o que precisariam fazer para alcançar salvação.
A resposta de Pedro foi uma imposição. Não era um pedido, não era uma pergunta.
Era como se perguntassem: Qual o Caminho? E Pedro mostrasse: Essa porta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> A
minha oração deve se basear no principio de que Deus seja santificado na minha
vida. <i>Pai Nosso (Pai meu) que estás nos
céus, santificado seja teu Nome (santifica em mim o teu Nome)</i>. A minha
oração deve produzir o santificar de Deus na minha vida. Significa que todo o
restante da oração (o pão nosso, perdão de dívidas, não deixar cair em
tentação), tudo isso tem um único proposito: santificar Deus na minha vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Pedro
escreveu uma carta a crentes estrangeiros em vários lugares da Ásia, e diante
da eminencia de uma perseguição, Pedro diz: <i>Mas
também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem aventurados. E não temais,
com medo deles, nem vos turbeis; <b>antes,
santificai ao Senhor Deus em vossos corações</b>, e estais sempre preparados
para responder com mansidão e temor, a qualquer um que vos pedir a razão da
vossa esperança</i>. I Pedro 3: 14,15.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Em
outras palavras, o propósito da minha oração, o cerne, deve ser a minha
santificação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <i>Venha a nós vosso Reino, seja feita a tua
vontade assim na terra como nos céus</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Minha
oração deve ser um desejo profundo de que o reino de Deus seja estabelecido na
minha vida de tal forma, que a Sua vontade seja feita na minha vida, conforme
seus planos. O texto diz o seguinte: <i>que
a tua vontade seja feita aqui como é feita nos céus</i>. A minha oração deve ser
baseada no principio de que a sua vontade seja feita acima da minha. A minha
submissão a Deus é total e completa, tanto que, estou pronto a rejeitar a minha
vontade (Lucas 9: 23) e aceitar e obedecer a sua. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Eu
sei que onda do momento é <i>declarar profeticamente,
determinar,</i> e outras mil maluquices. Mas se, como cristão, devo colocar a
vontade dele acima da minha, quem sou eu para determinar alguma coisa? Isso é
anti-bíblico. Eu sei de onde vem esta corrente, e também sei que veio dos
mesmos pensadores que praticamente acabaram com as igrejas na Europa, hoje
chamadas de <i><span lang="EN-US">Dead</span><span lang="EN-US"> </span></i><i><span lang="EN-US">Churches</span></i> (Igrejas Mortas). Isso é Confissão Positiva, <i>nova era</i>. A única maneira da minha
palavra ser a Deus é ela vir da Bíblia. Do contrário, podem inventar mil
unções, explicações bíblica do velho testamento, mas para mim não cola. Um
crente verdadeiro crê em profecias, crê no mover do Espírito, mas seu guia, sua
iluminação é baseada na bíblia e não em gurus de declarações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Infelizmente,
muitos ensinam que o pedir, buscar, bater, envolve coisas que queremos,
desejamos. Mas se nossa oração não se baseia nestes dois princípios, estamos
errando. E como conhecer a vontade Deus? Repito: uma oração sem profundidade
bíblica provém do coração, que é enganoso e mau. Uma oração cheia da palavra (e
com os princípios corretos) gera poder de Deus. E primeiro a experimentar esse
poder sou eu, pela santificação da minha vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O
que é santificar a Deus? Colocar-se no lugar devido e reconhecer a que se está
dirigindo. Uma oração que ilustra bem isso é a oração de Esdras 9. Leia. O que
é fazer o reino dos céus se estabelecer na minha vida? Obediência a palavra
(Mateus 7: 24 a 27).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> A
transformação de caráter, de vida, de atitudes e pensamentos começa, continua e
termina com a santificação. E se nossa oração não produz santificação, nos
tornamos carnais, imaturos, muito parecidos com os judeus que caíram no
deserto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Amado,
faça da sua oração simplesmente um ato fé, baseado nos princípios em que Deus
seja glorificado na tua vida na forma como ele quer, e não da forma como você
deseja. Creio que isso é um bom inicio para um verdadeiro avivamento pentecostal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> </span><i><o:p></o:p></i></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-32275612857733628522013-04-09T15:35:00.003-07:002013-04-25T17:43:02.649-07:00Paradigmas<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Para quê
fomos chamados?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> A vida é
feita de parâmetros, paradigmas, princípios. Todos nós temos isso incutido na
nossa mente e é por esses parâmetros que analisamos situações, pessoas,
lugares, escolhas e tomamos nossas decisões. Por mais que sejamos emocionais,
voláteis, ainda que sejamos muitas vezes irracionais, no final das contas, são
nossos princípios, sejam eles certos ou errados, que determinarão nossas
atitudes, anseios, alvos, projetos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Isso
depende de vários fatores, mas geralmente nossos princípios são criados por
educação, seja pelos pais, avós, tios, pelo ensino, e por experiências
marcantes, acontecimentos que acabam servindo de exemplo até o fim de nossas
vidas. Se temos medo de altura é por que provavelmente passamos por maus
bocados por causa de altura. Se somos propensos a timidez ou a autoestima
elevada, provavelmente ela foi criada na nossa infância, por nossos parentes e
amigos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Isso não é
o nosso caráter, mas é por nossos princípios que manifestamos que somos.
Caráter é algo mais profundo, envolve todos os princípios e ainda adiciona as
coisas que aprendemos durante a nossa vida. Por isso podemos dizer que uma
pessoa pode sim mudar de caráter, ainda que muitos princípios possam
permanecer. Uma pessoa tímida por se tornar uma pessoa desenvolta, ativa, mas
muitas vezes ela deixa resquícios dessa timidez, muitas vezes enclausurando
seus pensamentos e sentimentos em si mesma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Eu não sou
a favor do uso da psicologia nos púlpitos, para pregar, para ensinar, e até
mesmo para explicar certas passagens. Isso é querer colocar oceano num copo
d’água. Mas fui obrigado a usar da psicologia para aprofundar um pouco o tópico
acima, porque no final das coisas, muitas vezes não compreendemos porque
tomamos certas atitudes contrárias ao senso lógico. Achamos que tudo envolve
diabo, demônios, trabalhos de macumba, e acabamos por demonizar nossa própria
natureza, o que acho pior. Defendo a psicologia até certo ponto, mas no momento
que ela procura explicar o sobrenatural, atribuindo tudo ao organismo, ao nosso
cérebro, desacreditando que o mundo sobrenatural está acima disso, e tenta
substituir princípios bíblicos por frases motivacionais ou regressões, creio
que estamos trocando a justiça de Deus, Cristo, por nossos trapos de imundícia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Então chego
ao ponto que queria: há muitas, muitas pessoas mesmo que tentam usar seus
princípios, paradigmas, para justificar seu chamado. Pessoas que veem no seu
modo de pensar, de agir, de planejar, como algo que caminha lado a lado com a
vontade de Deus, dizendo que Deus o salvou porque ela é assim ou assado. Acham
que sua intrepidez, astucia, visão, coragem, capacidade de liderar, são usados
por Deus da maneira que eles acham melhor. Estamos reduzindo o evangelho, que é
poder de Deus, a pessoas com suas capacidades humanas e mentes humanas tentando
fazer o sobrenatural que só Deus pode fazer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Eu não
estou dizendo que Deus não usa nosso potencial e conhecimento, experiência e
sabedoria. Olhe para Paulo (Filipenses 3: 4 a 6). A questão é quando tentamos
usar nossos princípios mundanos, humanos, carnais, para caminhar na vida
cristã. Usar meios e artifícios escusos (tenho que falar de cd pirata, baixar
coisas proibidas por direitos autorais), mesmo que por motivos espirituais, é
deitar vinho novo em remendo velho (Mateus 9:17). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> São pequenas
coisas que mancham nossa caminhada e podem, com o tempo, se tornarem brechas
para erros ainda maiores. Mas o maior erro é viver a vida cristã com um foco
natural. Estou falando daqueles que resumem sua vida espiritual a <i>ministérios</i>. Oram porque pregam, cantam,
lideram, ensinam, fazem coisas. Quando resumimos o evangelho aos nossos propósitos
pessoais, ainda que estes sejam espirituais, acabamos, aos poucos, perdendo a
visão central.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> No livro
Samuel está descrito um cenário terrível: Eli, sacerdote, estava com os olhos
já obscurecidos e quase não enxergava. Ele não via as maldades de seus filhos,
e já não tinha vigor e visão para corrigi-los. Ele era um sacerdote carnal, que
já conhecera a Deus, mas já não o ouvia, tanto é que Samuel é que ouviu a voz
de Deus (I Samuel 3). Quando fazemos da obra de Deus simplesmente um serviço,
resumindo o ministério a ações e resultados, perdemos a visão espiritual, e
passamos a viver da visão de outros. E pior, passamos a não enxergar o pecado
que de perto nos rodeia (Hebreus 12: 1).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Então, qual
é visão central do evangelho? Deus nos chamou em Cristo para que?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;">Em João 3: 16 está escrito um dos
versículos mais conhecidos da bíblia, senão, o maior deles. Há todo um peso
porque foram palavras do próprio Jesus, e não uma interpretação bíblica de
apóstolos, nem uma profecia, e nem uma promessa; é uma afirmação divina. <i>Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu
filho unigênito, para que todo aquele crê não pereça mais <b>tenha vida eterna</b>.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;">Deus nos chamou para a vida
eterna. Mas isso não significa que esse objetivo só vai se iniciar quando
formos para a Nova Jerusalém. Cristo definiu o que é vida eterna:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;"><i>“E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste</i>” João 17: 3.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Fomos chamados
para conhecer a Deus por intermédio de Cristo (Mateus 11: 27). É em Cristo que
habita toda a plenitude de Deus (Colossense 1: 19, 2: 9).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Vejamos o
que Paulo fala na Carta aos Efésios 3, a partir do verso 17:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><i> “Para que Cristo habite, pela fé, em
vossos corações, afim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes
perfeitamente compreender com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento,
e a altura, e a profundidade. E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o
entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus</i>”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Nossa vida,
nossa fé, nosso ministério não é nada comparado com a promessa de termos a
plenitude do conhecimento de Deus por meio de Cristo (Efésios 1: 17 a 23). Precisamos
entender que se nossa vida não for moldada diariamente por Cristo (Lucas 9:23)
corremos o grande risco de salvarmos a muitos e perder a nossa salvação (Marcos
8:36).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Talvez você
esteja cansado, e sente que tudo o que tem feito parece não ser esperado ante
ao esforço aplicado. Sim, você não está sozinho; todo crente sente esse peso.
Mas precisamos ter em mente que temos todos os dias a oportunidade de levar
todo esse cansaço a Jesus. Ele nos prometeu que nos aliviaria desta carga, mas
se quiséssemos prosseguir, precisaríamos aprender dele (Mateus 11: 28 e 29).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Que nossa
vida não se resuma a ministérios e projetos, mas que nosso paradigma seja a
conformação da nossa vida a imagem e semelhança de Cristo.</span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-20098677041609913992013-04-08T19:02:00.001-07:002013-04-25T17:43:24.573-07:00Hinos e intimidade com Deus<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Uma
das frases mais proferidas por cantores da musica gospel é a chamada <i>intimidade com Deus</i>. A ideia é de que
quanto mais íntimo de Deus, mais a pessoa é livre para adorar, louvar, e que íntimos
de Deus não tem qualquer vergonha de expressar esse louvor das maneiras mais
variadas, desde simplesmente levantando as mãos até pulando, deitando, sendo
alguns até mesmo irreverentes, dando risadas e imitando animais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Como
sempre, precisamos estar atentos a exageros. Sou jovem. Gosto de uma <i>bateção de lata</i>, como dizem os mais
experientes. Creio que hinos ritmados, alegres, tenham um papel no dia a dia do
crente. Afinal de contas, a alegria e o jubilo fazem parte da vida do cristão. Mas
temos que estar atentos a exageros, pois geralmente eles mais produzem confusão
do que edificação. Vide as unções estranhas que tem sido ministrada por várias
igrejas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Gosto
de 4 por 1, PG, e até mesmo alguns hinos de Fernandinho. Curto mesmo são
algumas bandas americanas, como <i><span lang="EN-US">Casting</span><span lang="EN-US"> </span></i><i><span lang="EN-US">Crows</span></i>, <i><span lang="EN-US">Third</span><span lang="EN-US"> </span>Day</i>,
até mesmo porque virou moda simplesmente traduzir musicas. Isso é muito bom em
algumas canções, como a do PG, em Quem Sou Eu, musica original do <i>Casting Crows¸ Who i am</i>. E quando digo
curto, digo que sou edificado por hinos deles, mas não sou <i>fã</i>, como muitos gostam de dizer. São irmãos como nós, propensos a
erros e enganos, e eles podem se refletir em suas musicas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O
problema principal é que a nossa juventude tem sido edificada sobre letras de
hinos e canções que não podem ser levadas ao pé da letra. Pessoalmente, isso
quer dizer, opinião pessoal baseada no meu gosto, não gosto de hinos em que o
ego é amaciado e é cantado um evangelho egoísta, autossuficiente, vingativo. Há
aqueles que se edificam apenas com a melodia, e nem pensam muito no que cantam,
mas há aqueles que chegam a trocar versos bíblicos por refrãos de músicas. Tudo
bem quando este é baseado num trecho da bíblia, ou mesmo faz uma interpretação
sadia da fé (como se esquecer de <i>Deus
Cuida de Mim, Escudo, Além do Rio Azul, Projeto no Deserto, Rompendo em Fé,
entre outros</i>). Mas quando um crente diz que sua vitória tem sabor disso ou
aquilo, e que seus inimigos vão assistir você num palco, isso realmente
preocupa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Também
me preocupam hinos que simplesmente repetem refrãos exaustivamente, verdadeiros
mantras. Isso tem nome: terapia musical. Muitas faculdades psicologia têm
cadeiras que ensinam o poder da musica no emocional da pessoa, interferindo
diretamente na batida cardíaca, pulsação, respiração. São musicas que pegam
pequenos trechos bíblicos e provocam uma catarse coletiva, não baseada no poder
de Deus, mas numa chocante manipulação de emoções. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Há
um grande numero de crentes incautos que, por sentirem essa ou outra sensação,
creem que suas bandas favoritas não somente são usados, como podem até mesmo
profetizar coisas sem a necessidade de se fazer qualquer meditação ou provação
bíblica. Com isso, temos em cena um Brasil evangélico levado por ícones da
música, que muitas vezes não tem a menor preocupação com a mensagem que levam
desde que junte pessoas e venda. Mais uma vez: não estou condenando nenhum
grupo ou cantor específico, apenas alertando a necessidade de sabedoria bíblica
ao se ouvir um hino. Sim, precisamos de discernimento até mesmo para coisas que
deveriam fazer parte da nossa vida cristã.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Esse
é um parâmetro que possuo ao ouvir um hino, ler um livro ou até uma pregação. Não
é algo quadrado, mas me ajuda a discernir o que me edifica e o que pode, no
mínimo, ser perda de tempo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">-O tema central deve ser o amor
de Deus, Cristo, seu perdão, a obra do Espírito Santo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">-Deve levar meus pensamentos a
Deus, e não ao meu eu, meus projetos, sonhos, conquistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">-Deve me edificar com coisas bíblicas,
não com psicologia, humanismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">-se for um testemunho, que
glorifique a Deus, não a ele mesmo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">-deve possuir coesão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> É
muito fácil se deixar levar por hinos de <i>fogo</i>,
emocional. Mas para mim, o único valor de um hino é ele exaltar a Deus, não aos
meus desejos e carnalidades. Deixo aqui um exemplo de hino que me leva a Deus. Poderia
mostrar outro que faz o contrário, mas, como a igreja hoje é levada por gostos,
e não pela palavra, deixemos assim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Ah,
e antes que esqueça: quer saber o que é intimidade com Deus? Leia a bíblia e
vai ver que isso vai muito além de arrebatamentos emocionais. Intimidade com
Deus é santidade, e santidade é um caminho, não um momento especifico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Hinos que me levam a Deus</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/N1K-vbeWztg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-size: large;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/5N3DhGyYR0U?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-27654607613046660732013-04-05T19:21:00.000-07:002013-04-25T17:43:37.945-07:00Porque somos diferentes?<span style="font-size: large;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Estou
fazendo leitura diária das escrituras de modo sequencial, de Gêneses a
Apocalipse, e hoje, ao ler Êxodo 33 me deparei com uma das narrativas mais
marcantes de todo o velho testamento. Neste capítulo temos o diálogo de entre
Moisés e Deus, sobre a <i>tática</i> pela
qual Israel conquistaria a terra prometida. E a primeira decisão era: quem iria
com o povo? Deus ou seu anjo (33: 2)?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Qual
a diferença? Com Deus o povo israelita tinha a promessa da vitória, contudo,
sofreria a justiça de Deus caso se afastasse de seus caminhos, como ocorrera no
capítulo anterior, ao fazerem um bezerro de ouro (Êxodo 32). Mas com o anjo, a
promessa era apenas de vitória, e mesmo que a leis continuassem a existir, não
seria Deus o executor delas. Em outras palavras: vitória garantida ou vitória
garantida com a presença de Deus?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Carnalmente
falando, é obviamente melhor ter a garantia de vitória sem a necessidade de um
comprometimento maior. Mais uma vez vemos aqui o que eu sempre entendo como a
moeda de Deus: são situações pelas qual Deus apenas garante sucesso por causa
da sua palavra, não necessariamente por sua vontade; ou seja, a moeda é de
Deus, seu valor é o mesmo. Quando lemos uma promessa na bíblia e <i>nos apropriamos dela, tomamos posse </i>(como
muitos gostam de dizer) não significa que necessariamente aquela é vontade de
Deus para nossa vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O
exemplo do dízimo e oferta. Não estou dizendo aqui que ofertar e dizimar não
são vontade de Deus; claro que é. Mas é possível uma pessoa se manter fiel nisso, prosperar,
mas ainda assim não conhecer a vontade de Deus. Outra história que segue essa
linha é a de Jó: homem justo e fiel diante de Deus, mas de fato, não conhecia a
Deus (Jó 42: 5). Deus não tem compromisso com nada e ninguém além de sua Palavra.
Por isso que Cristo não usou de sua autoridade como Filho de Deus contra
Satanás no deserto (Mateus 4: 1 a 11; Lucas 4: 1 a 13). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Quando
usamos a palavra de Deus para requerer, pedir, Deus geralmente não nos diz não.
Se eu dissesse isso num púlpito, a igreja pularia. Jesus é explicito ao dizer: <i>Não fostes vós que me escolhestes, mas eu
vos escolhi; e vos envieis, para que vades e deis frutos, e vosso fruto permaneça
afim de que tudo quanto o pedirdes em meu nome meu Pai vos conceda</i> (João
15: 16). Nós podemos pedir, ele nos incita a pedir:<i> batei...pedi...buscai...</i> (Mateus 7: 7; Lucas 11: 9). Cristo também
pediu, mas suas petições sempre estiveram debaixo de uma lei: a vontade de Deus
(Mateus 26: 39; Marcos 14: 36; Lucas 22: 42). Aliás, é interessante notar que
quando Cristo pedia algo a Deus, geralmente o fazia pelos outros. Essa foi a
tônica da oração sacerdotal (João 17).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Muitas
pessoas se frustram na igreja, com promessas de casamentos restaurados,
questões familiares resolvidas e doenças curadas, mas quando não chegam ao
resultado esperado, desanimam, muitas vezes até mesmo saindo da igreja,
exatamente por não conhecerem a vontade de Deus. Muitos dizem: <i>Mas a vontade de Deus é que todos sejam
curados, que problemas sejam resolvidos, barreiras sejam quebradas</i>! Mesmo?
Então Cristo morreu na cruz simplesmente para nos dar uma vida tranquila? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> É
claro que, mesmo que Deus resolvesse todos os nossos problemas, nós ainda
teríamos cara de pau de pedir mais coisas, como se colocando Deus na parede.
Moisés, homem manso e sábio, não queria somente <i>vitória</i>. Ele disse mais ou menos o seguinte: <i>Deus, tu fizeste tantos milagres, mas o que realmente nos diferencia
das outras nações não é o teu poder ou que fazes por nós, mas pelo que nos
transformamos junto de ti. A nossa diferença é a tua presença!</i> (33: 16). A
presença de Deus no meio do arraial trazia a todo povo uma santidade impossível
de ser atingida por vitórias e batalhas travadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Paulo
usava termos como <i>não vivo mais eu, mas
Cristo vive em mim, revestir-se de Cristo, mente cativa a Cristo, ter o mesmo
sentimento de Cristo</i> por que simplesmente ele compreendia a verdade do
evangelho não era um conjunto de regras ou ensinos, mas sim uma pessoa, Jesus
Cristo. Quando uma pessoa começar ter pensamentos parecidos com Cristo, com emoções
que provocam atitudes parecidas com a de Cristo e passam a se relacionar com o
mundo e as pessoas ao seu redor, seja cultural ou sociologicamente como Cristo
fez, ela passa a ser a presença de Deus onde estiver, simbologia que arca
representava.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Irmãos,
e esta a vontade central de Deus, nossa santidade, e sem ela nós nunca veremos
a Deus (I Tessalonicenses 4: 3; Hebreus 12: 14). A nossa mentalidade precisa
ser parecida com a de Moisés. Ter a presença de Deus vai muito além de uma
vitória, representa nossa identidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> </span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-67003416367046336162013-04-02T20:01:00.002-07:002013-04-25T17:44:04.751-07:00Vinde a mim<span style="font-size: large;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Estava
trabalhando hoje e o Espírito Santo me lembrou de uma passagem muito conhecida
do livro de Mateus. <i>Vinde a mim todos vós
que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei</i> (Mateus 11: 28). Então,
depois de algum tempo de meditação, o Espírito Santo me trouxe uma visão um
pouco diferente. Vou tentar explicar, ainda que seja maravilhoso quando o
próprio Espírito prega pra você. Se você já sentiu isso, sabe do que estou
falando.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O
primeiro ponto é que este é um versículo usado geralmente de maneira
evangelística, ao pregar para um ímpio. Contudo, vamos pensar no seguinte: quem
é que não sente cansado e oprimido? Alguém é capaz de trabalhar durante o dia e
não se sentir cansado? Quem é que, de alguma forma, não é oprimido por algo,
por problemas, por questões que precisam ser resolvidas, ou que não tem
solução? Creio que todos nós levantaríamos a mão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> A
questão é: por quê? Resposta: o pecado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Nós
temos o costume de colocar a culpa de tudo em terceiros. Lembro-me da época em
que o presidente Fernando Henrique Cardoso privatizou algumas empresas
nacionais, terceirizando nossa água, luz e afins. Na época houve criticas, discussões
sobre o peso disso em longo prazo. O caso é que os cristãos de hoje em dia
terceirizam tudo: problema, discussões, angústias, barreiras, doenças, questões
espirituais... Tudo é terceirizado, como se o diabo tive um <i>Self </i><i><span lang="EN-US">service</span></i><span lang="EN-US"> </span>com
direito a linha 0800. <i>Alô? Diabo? Pois é,
teus demônios andam deixando meu marido um verdadeiro demônio; será que, em
nome de Jesus, você não poderia sair da vida dele?</i> Estou sendo irônico
porque é isso que acontece. Dizemos <i>tá
amarrado, tá repreendido</i> e outros verbetes pentecostais, mas esquecemos de
que satanás já foi vencido e a única forma dele nos atacar é se dermos chance a
ele. Isso não significa que não seremos atacados, mas a bíblia nos manda resistir
(Tiago 4: 7), e que o diabo não nos ataca de repente, mas ele brama ao nosso
redor (I Pedro 5: 8). Ou seja, o diabo e seus demônios nos atacam, mas não
prevalecem sobre nós a não ser... Quando pecamos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Grande
parte de nossos problemas são devidos a nossa vida não refletir o caráter de
Cristo. Vi o pastor batista Paul Washer dizer isso numa pregação, e não tinha
percebido como isso é verdade. Quer ver alguns exemplos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> No
serviço seu chefe ímpio resolve pegar no seu pé. Durante um bom tempo você
aguenta, mas chega um ponto em que você não resistiu e resolve bater boca com
ele. Qual é a nossa desculpa? <i>O inimigo!</i>
Não. Um dos frutos do Espírito é paciência. Pedimos a Deus que nos encha do seu
Espírito, e quando ele nos enche, não o faz somente com línguas estranhas e
revelações. Vem junto um pacote de virtudes que só quem é cheio do Espírito
pode vivenciar. O problema é que, como não lemos bíblia, não compreendemos que
a tribulação produz... Paciência (Romanos 5:3). Ficamos irados, achamos que o
diabo está se levantando quando na verdade o Senhor, que esquadrinha e prova nossos
corações (Jeremias 17: 9,10) quer nos moldar. O motivo: preferimos botar culpa
em outros quando a culpa é nossa, preferindo dar vazão à carne à ao Espírito,
preferindo andar segundo a nossa própria natureza (Romanos 7: 18).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Acho
que já deu para entender. Grande parte, senão, todas as nossas angustias e
tribulações são resultados do pecado. Chegamos ao final do dia cansados e
oprimidos, geralmente por causa do pecado e suas consequências. A pergunta é: o
que fazemos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Somos
gaúchos e matamos no peito? Não. Vamos a Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> Há
muitos irmãos que, ainda que crentes, tem levado os pecados consigo por anos e
anos achando que tudo é culpa do inimigo, dos outros, da família que não
entende, dos amigos traidores, do pastor que não dá oportunidade, do chefe que
pega no pé e oramos para Deus derrube barreiras, quando nós somos a barreira a
ser vencida. Pessoas magoadas há anos, que não liberam perdão por acharem que
foram injustiçadas, achando que somente levando a causa a Deus é o suficiente. Estamos
cada vez mais nos esquecendo da principal missão do Espírito na igreja:
convencimento do pecado. Uma coisa que as pessoas não entendem é que o Espírito
convence os crentes do pecado, não os ímpios, pois quando os ímpios se
convencem do pecado automaticamente Ele os leva ao arrependimento. Os crentes
precisam compreender que a principal obra do Espírito Santo na vida do fiel é a
santificação. E que, quanto mais conhecemos a Deus, mais reconhecemos nossos
pecados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Crentes
cansados e oprimidos. O convite de Cristo de “vinde” não é a pecadores. O
versículo anterior (Mateus 11: 27) diz: “<i>Todas
as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho senão o
Pai; e ninguém conhece o Pai senão o Filho, e <b>aquele a quem o Filho quiser revelar</b></i>”. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Então,
quando reconhecemos que, por causa de nossos pecados, somos cansados e
oprimidos, ao nos achegarmos a Cristo ele diz: <i>eu vos aliviarei</i>. Como? Aprenda uma coisa: a diferença entre o
mundo e os cristãos é que quando ímpio olha para cruz ele vê a si mesmo,
enquanto o crente tem a Cristo, e vê uma cruz vazia. Todos os dias os ímpios passam
por tribulações e angustias e deitam nos seus travesseiros e reclamam de seus
próprios pecados, levando todos os dias seus pecados e suas consequências, e
enquanto eles não tiverem a Cristo, chegará o dia em que eles sofrerão o
tormento eterno por esses pecados. Eles serão crucificados eternamente,
sofrendo a ira de Deus. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu
e você temos a Cristo. Aleluia! O pecado já foi pago, mas precisamos
confessa-los. Vamos parar de bancar os super crentes a assumir a nossa posição:
filhos da misericórdia de Deus! Quando nos achegamos a Cristo e paramos de por
a culpa nos outros e assumimos nossa condição de pecados, João nos disse que
Ele é nosso advogado (I João 2: 1) e que por seu sangue nossos pecados são
perdoados (I João 1: 7).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quando
nos achegamos a Cristo, se cumpre a profecia de Isaías: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i> Verdadeiramente ele
tomou sobre si a nossas enfermidades, e as nossas dores ele levou sobre si; e
nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido
pelas nossas transgressões e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo
que nos traz paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados</i>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Isaías
53: 4,5.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4336241037285709578.post-91164460422162415232013-04-01T18:01:00.000-07:002013-04-25T17:44:25.581-07:00Buscando pães e peixes?<span style="font-size: large;"><br />
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Em João 6: 26
há uma passagem bem interessante. Jesus havia feito o milagre da multiplicação
de peixes e pães, e depois passar para o outro lado do rio, em Cafarnaum, sendo
que em Tiberíades Cristo havia feito o milagre, ele deu de encontro com muitos
dos que havia presenciado o milagre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Ótimo. Sabem,
nossas igrejas tem sido povoada por crentes como esses. Pessoas que foram
agraciadas por milagres, intervenções divinas, mudanças extraordinárias. E nós
ficamos felizes com isso, não é mesmo? Mais uma vez trago a lume a mentalidade
que predomina nos púlpitos e igrejas no Brasil: se Cristo agisse conforme as ações
de publicidade que as igrejas fazem hoje, como ele faria?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> A palavra
disse que Cristo foi encontrado, não procurou promoção. Tanto é que versículos
antes ele se ausentou porque sabia que o povo queria coroa-lo rei (João 6: 15).
Vemos hoje um Cristo sendo pregado como um <i>pop
star</i>, alguém deseja destaque na sociedade. Talvez Cristo tivesse pagado
alguém para anunciar que <i>aquele que
multiplicou pães em Tiberíades estava Cafarnaum! Venham, só hoje!</i> O que as
pessoas esperariam? Vamos ser crentes, e analisar a luz das escrituras: o que
há na minha mente, no meu coração, quando busco a Cristo? Quando eu dobro meus
joelhos e me ponho a clamar, o que há nas minhas palavras? Pães e peixes?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> É claro que
a palavra nos ensina a pedir, bater, buscar. Mas porque entre tantas petições,
Cristo é relegado com agenciador e não como o motivo da nossa busca? Queremos
ser cheio do Espírito por quê? Por ter um cargo? Por ter um objetivo na
empresa, na escola, na igreja, para provar para os outros que Deus me escolheu,
mesmo sendo o mais pobre, inculto, jogando na cara de tantos que Deus escolhe
os que não são para confundir os que não são? Irmão, irmã, simpatizante do
evangelho (sim, você que não quer ser crente, mas deseja ser conhecido como uma
pessoa com mente aberta, mas que no fundo está indo para o inferno com sua
indecisão): a luz das escrituras, o que motiva você a buscar Cristo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Veja bem:
as pessoas que estavam em Cafarnaum estavam em Tiberíades. Mudança de vida, de
estado, ter presenciado ou ter sido alvo de um milagre não significa nada se o
motivo da busca não for Cristo em si! Nós somos tão orgulhosos, achamos que
estamos mudando a sociedade, e que crente hoje é pessoa respeitada. Não. Pouco
me importa se os outros me consideram alguma coisa. O que me importa é levantar
todos os dias e me fazer esta mesmo pergunta: o que me motiva?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> Contamos
testemunhos como se eles fossem grandiosos, mas e Cristo? Os testemunhos de Paulo
sempre tinham um alvo: glorificar a Cristo. Sabe o que vemos hoje: o homem que
era mendigo, drogado, viciado, homossexual, ladrão, assassino. Isso não quer
dizer nada se minha vida não for uma busca intensa por Cristo! Eu não quero ser
como Zaqueu, Davi, Jeremias, Paulo, Pedro, João! Eu quero Cristo! Sim, os
exemplos de fé destes homens não deveriam ser alvos, e sim sinais da fidelidade
de Deus!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;">Jesus respondeu aqueles: <i>Vocês vieram pelo motivo errado! Vocês só
estão aqui porque foram saciados, mas vocês continuam saciados porque a
verdadeira comida não é esta: sou EU!</i> (João 6: 47 a 51).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: large;">Como estamos equivocados! Cristo
não é o cara dos milagres. Ele é motivo da nossa existência! Ele é a vida (João
1: 4). Se nossa existência não estiver focada em espelhar essa glória, somos
pobres, tolos. Eu não estou dizendo que não precisamos de dinheiro, nem que eu
não quero coisas boas roupas, carro, moto, e tudo aquilo que o
mundo oferece. Todos queremos. E esta aí a diferença: Jesus disse que os ímpios
buscam isso, e nós não somos ímpios. Leiamos Mateus 6: 24 a 34:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<i><span style="font-size: large;">24 - Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e
amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a
Deus e a Mamom.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<i>25 - Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo
que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo,
pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo
mais do que o vestuário?<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<i>26 - Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam
em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor
do que elas?<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<i>27 - E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um
côvado à sua estatura?<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<i>28 - E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os
lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<i>29 - E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se
vestiu como qualquer deles.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<i>30 - Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e
amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca
fé?<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<i>31 - Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que
beberemos, ou com que nos vestiremos?<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<i>32 - (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso
Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<i>33 - Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas
estas coisas vos serão acrescentadas.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<i>34 - Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de
amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i> </i>Paremos e analisemos o verso 32
e 33. Cristo diz que somente os que não têm Deus, que não depositam sua
confiança nele buscam essas coisas! Mas não está escrito que essas coisas não
sejam necessárias. Antes, há uma promessa: os que primam pelo reino de Deus e
sua justiça receberão aquilo que necessitam! Mais uma vez: não falo de deixar
tudo pra lá, não se preparar, não investir ou buscar coisas boas. Mas a minha
vida não pode ser controlada por pães e peixes! Eu não posso me achegar a
Cristo com a fome de pães e peixes. Porque, em algum momento, teremos que
aprender uma lição que poderá nos afastar de Cristo (João 6: 66). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Outro
detalhe: o verso 25 é ligado diretamente pelo verso 24: <i>Ninguém pode servir a Deus e Mamom, por isso vos digo...</i> É necessário dizer alguma coisa? Não
podemos achar que esta busca incessante por bênçãos, milagres, poder, e esse
circo todo seja um avivamento cristão. Creio que o deus deste século, pelo
menos o que o mundo segue, se chama Mamom, e infelizmente, a igreja que deveria
estar oferecendo Cristo, está oferecendo pães e peixes para pessoas famintas de
si mesmos. Aliás, será que eu também não estou? Creio que se minha fé não
continuar baseada na Bíblia e na direção do Espírito Santo, temo seguir esta
mesma busca.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Amados,
crentes fiéis: busquemos em oração o Cristo ressurreto. Aquele em quem habita a
plenitude de Deus (Colossenses 1: 19), o que nos dá vida eterna. Chega de pães
e peixes, porque Cristo é único que pode me saciar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0